- Gaiolas minúsculas
Um dos aspectos mais cruéis e covardes da indústria de ovos é o confinamento. As galinhas vivem sua vida inteira em gaiolas minúsculas em que mal podem esticar as asas. Quem pensa que esta não é a realidade no Brasil está enganado. Mais de 95% dos ovos consumidos no Brasil vêm de galinhas confinadas exatamente assim. - Pintinhos triturados vivos
Na indústria de ovos, os pintinhos macho não têm qualquer utilidade. Eles não crescem rápido o suficiente para serem rentáveis como carne de frango. As formas de abate em massa a baixo custo incluem jogá-los vivos direto no lixo, triturá-los, ou asfixiá-los com gás – todas práticas padrão na indústria de ovos. - Mutilação
Ainda pequeninas, as pintinhas fêmea têm seus bicos cortados para evitar canibalismo, comportamento provocado pelo alto índice de estresse a que são submetidas em suas curtas vidas.
Esse processo é extremamente doloroso. A dor é tanta que muitas mal conseguem comer por dias a fio. - Nenhuma proteção prevista em leis federais
Infelizmente, não há nenhuma lei federal que os proteja contra maus tratos. Um homem pode ser preso por bater em um cachorro, mas o consumo de carne promove toda essa violência sem que ninguém seja punido. - Vidas extremamente curtas e antinaturais
Enquanto naturalmente deveriam viver entre 10 e 12 anos, as galinhas exploradas pela indústria de ovos não duram mais que 2 anos. - Total privação de necessidades biológicas e psicológicas básicas
Galinhas poedeiras, assim como outros animais explorados para abate, são mantidas confinadas em gaiolas minúsculas onde mal conseguem se mexer, que dirá esticar as asas. Esta é a primeira vez que o planeta assiste a essa dimensão de monstruosidade, em que centenas de bilhões de animais são privados de suas necessidades biológicas e psicológicas mais básicas, como mover-se ou sociabilizar. - Ossos quebrados
Além de serem privadas de todas as suas necessidades psicológicas, a vida em espaços minúsculos, sujos e escuros faz com que seja muito comum que as galinhas sofram graves lesões como ossos fraturados, pés mutilados, problemas musculares, e muitos outros problemas de saúde. Cerca de 30% das galinhas têm ossos quebrados antes de serem abatidas. - Pouco ou nenhum cuidado veterinário
Como inúmeras investigações feitas pela Mercy For Animals já revelaram, as galinhas recebem pouco ou nenhum cuidado veterinário. Na lógica da indústria, com tantas aves vivendo em condições terríveis, esse cuidado é considerado inviável.
"Por
conta desse sistema cruel, dessa violação à liberdade dos animais, todos os
dias são levadas para a mesa do consumidor carcaças contendo altos níveis de
colesterol, ácido úrico, chumbo, nitrosaminas, salitre, diversos tipos de
medicamentos como vacinas, antibióticos, hormônios sintéticos para crescimento
e engorda e outras substâncias químicas perigosas, além de toxinas como
escatol, indol, fenol, istamina, cadaverina, putrescina, etc. Isso tudo sem falar
das bactérias e vírus que infestam muitos dos animais que diariamente são
mortos e devorados por seres que se dizem altamente civilizados."
(Trecho de
meu livro virtual “Por que não devemos comer carne”, disponibilizado
gratuitamente no blog).
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