Considerada ficha suja no Ceará, Maria da Conceição Paula não teve problemas ao ingressar nos quadros do GDF, com ganhos que se aproximam dos R$ 12 mil mensais. Subsecretária do Sistema Socioeducativo, da Secretaria de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude do Distrito Federal, Maria da Conceição teve a nomeação publicada no Diário Oficial do Distrito Federal de 23 de outubro, apesar dos problemas no estado de origem.
Em 2008, o então presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), conselheiro Ernesto Sabóia, apresentou uma lista com os nomes de 1.701 gestores que tiveram as contas desaprovadas de 1º de janeiro de 2003 a 29 de maio de 2008. Nessa relação — que inclui os casos em que não há mais possibilidade de recurso administrativo no TCM — está o nome da nova subsecretária do GDF.
Segundo o TCM, esses 1.701 gestores estão na lista “por decisão definitiva, como também por tomadas de contas especiais ou processos de natureza semelhante, instaurados para exame de atos de gestão praticados em decorrência da aplicação de recursos públicos, e que tenham sido julgados pela procedência ou pela procedência parcial, com indicação de nota de improbidade administrativa”.
Por meio de assessoria de imprensa, Maria da Conceição Paula se limitou a dizer ao Metrópoles que, na ocasião da posse, “apresentou toda a documentação necessária para a investidura em cargo público, tais como certidões negativas com as Justiças local, Federal e Eleitoral”.
Com reportagem de Carlos Carone
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