O atropelamento do motociclista Flávio Lopes de Sousa é o quinto problema de Felipe Lutfallah Farah, 25 anos, com a polícia. Há ao menos outras quatro denúncias contra o jovem de classe alta. São lesões corporais e direção perigosa. Todos no Lago Sul, onde ele mora com a família. No caso mais recente, Farah dirigia o Range Rover que colidiu com a moto pilotada por Sousa, na manhã de domingo, no balão de acesso à QL 2. Apesar da identidade reconhecida, ele não prestou depoimento sequer foi intimado, até a noite de ontem. Agentes da 10ª Delegacia de Polícia Civil (Lago Sul), responsável pela área, só devem procurá-lo hoje, para que explique por que abandonou o veículo sem dar socorro à vítima.
A primeira ocorrência policial envolvendo o rapaz é de dezembro de 2009. Ele foi denunciado por bater em um frequentador de uma boate, no Lago Sul. Mas Felipe assinou um termo circunstanciado, pois era uma infração considerada de menor potencial ofensivo. Cinco meses após o incidente, ele se envolveu em outra briga, em maio de 2010, também na porta de uma boate, no bairro nobre.
Passados dois meses, outra confusão e mais uma ocorrência por brigar em uma casa noturna. Dois anos depois, em abril de 2012, Felipe ameaçou o vizinho da então namorada, na QI 9. De acordo com a ocorrência, o rapaz investiu contra o homem por acreditar que ele estivesse olhando a mulher pela janela do banheiro. Em janeiro último, ele perdeu o controle da direção e colidiu um Porshe Boxster contra uma árvore, na QI 9. O caso foi registrado como autolesão.
No domingo, segundo depoimento de testemunhas à Polícia Militar, a picape guiada por Felipe Farah trafegava no sentido Paranoá quando invadiu a contramão e colidiu com a motocicleta, que trafegava normalmente na via de rolamento, sentido Aeroporto JK. Após atingir a moto, a Land Rover invadiu uma cerca viva. Segundo testemunhas, Farah e três garotas abandonaram a picape e andaram até encontrar um táxi. No console do veículo, PMs encontraram copos e duas garrafas de vodca. “Ele quis fugir do flagrante e do teste de bafômetro”, afirma uma das testemunhas do acidente, Henrique França. Segundo França, o taxista que levou Farah à casa retornou ao local da colisão e informou à polícia onde estaria o suspeito. “Mas os policiais não fizeram nada. Não foram atrás do Felipe, mesmo tendo o endereço”, critica.
O Correio tentou contato com Farah por telefone e por redes sociais, mas não obteve resposta até a noite de ontem. Por telefone, o pai dele, Lutfallah Ramez Farah, empresário do setor de hotelaria, disse apenas que estava no Japão e não daria entrevista.
A primeira ocorrência policial envolvendo o rapaz é de dezembro de 2009. Ele foi denunciado por bater em um frequentador de uma boate, no Lago Sul. Mas Felipe assinou um termo circunstanciado, pois era uma infração considerada de menor potencial ofensivo. Cinco meses após o incidente, ele se envolveu em outra briga, em maio de 2010, também na porta de uma boate, no bairro nobre.
Passados dois meses, outra confusão e mais uma ocorrência por brigar em uma casa noturna. Dois anos depois, em abril de 2012, Felipe ameaçou o vizinho da então namorada, na QI 9. De acordo com a ocorrência, o rapaz investiu contra o homem por acreditar que ele estivesse olhando a mulher pela janela do banheiro. Em janeiro último, ele perdeu o controle da direção e colidiu um Porshe Boxster contra uma árvore, na QI 9. O caso foi registrado como autolesão.
No domingo, segundo depoimento de testemunhas à Polícia Militar, a picape guiada por Felipe Farah trafegava no sentido Paranoá quando invadiu a contramão e colidiu com a motocicleta, que trafegava normalmente na via de rolamento, sentido Aeroporto JK. Após atingir a moto, a Land Rover invadiu uma cerca viva. Segundo testemunhas, Farah e três garotas abandonaram a picape e andaram até encontrar um táxi. No console do veículo, PMs encontraram copos e duas garrafas de vodca. “Ele quis fugir do flagrante e do teste de bafômetro”, afirma uma das testemunhas do acidente, Henrique França. Segundo França, o taxista que levou Farah à casa retornou ao local da colisão e informou à polícia onde estaria o suspeito. “Mas os policiais não fizeram nada. Não foram atrás do Felipe, mesmo tendo o endereço”, critica.
O Correio tentou contato com Farah por telefone e por redes sociais, mas não obteve resposta até a noite de ontem. Por telefone, o pai dele, Lutfallah Ramez Farah, empresário do setor de hotelaria, disse apenas que estava no Japão e não daria entrevista.
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