SÃO PAULO (Reuters) - O grupo humanitário Médicos Sem Fronteiras negou neste domingo que os combatentes do Taliban tenham disparado a partir de um hospital no Afeganistão antes de um ataque mortal atingir o prédio.
Ao menos 19 pessoas morreram após um ataque ao hospital que supostamente foi liderado por forças norte-americanas na cidade Kunduz.
A cidade tem sido palco de violentos combates desde que combatentes talibãs foram capturados há quase uma semana.
O Exército dos EUA disse que realizou um ataque aéreo perto do hospital, em uma tentativa de subjugar os insurgentes do Taliban que estavam atirando diretamente contra as forças dos EUA.
O governo dos EUA prometeu fazer uma investigação sobre o incidente, enquanto o chefe de Direitos Humanos da ONU disse que o bombardeio poderia representar um crime de guerra.
Em um comunicado divulgado na noite de sábado, o presidente Barack Obama ofereceu suas condolências pela vítimas do que ele chamou de "um incidente trágico."
Em Cabul, o Ministério da Defesa disse que os combatentes
Taliban atacaram o hospital e eles estavam usando o edifício como "escudo humano".
Mas o Médicos Sem Fronteira nega essa versão.
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