terça-feira, 6 de outubro de 2015

Dilma diz em posse de ministros que reforma prevê equilíbrio nas contas e na coalizão

Presidente Dilma Rousseff discursa durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília. 02/10/2015 REUTERS/Ueslei Marcelino
BRASÍLIA (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que as reformas ministerial e administrativa anunciadas na semana passada terão mais desdobramentos com o objetivo de ter um Estado mais eficiente, garantindo parcimônia de gastos e equilíbrio na sua coalizão de governo.
A presidente deu posse aos 10 ministros anunciados na última semana, como parte da reforma ministerial que pretende dar mais fôlego à articulação política e tornar mais firme a base do governo no Congresso.
“Esse novo conjunto de ações que iniciam agora, mas que terão novos desdobramentos. Procuramos atender as exigências justas e atuais por um Estado mais eficiente, mais focado e mais capacitado para garantir parcimônia em seus gastos”, disse a presidente.
“As mudanças também buscam garantir mais equilíbrio à coalizão que me elegeu e deve governar comigo”, disse.
Dilma voltou a falar em uma “travessia” para uma que o Brasil alcance um novo ciclo de crescimento e que será necessário um “intenso trabalho ministerial.
“Todos nós queremos um Estado mais preparado para alcançar o reequilíbrio fiscal necessário e imprescindível para a retomada do crescimento. Estamos todos empenhados no reequilíbrio das contas públicas, no combate à inflação e na retomada da confiança dos investimentos na nossa economia”, disse.
A presidente cobrou ainda diálogo dos ministros com o Congresso, com parlamentares, com a sociedade e entre si.
“A principal orientação que dou aos novos ministros, e aos ministros que continuam no governo, é que trabalhem ainda mais, com mais foco, com mais eficiência, buscando fazer mais com menos. Dialoguem muito e sempre com a sociedade, com os parlamentares, com os partidos e com os movimentos sociais", pediu.  

A falta de diálogo com o Congresso é uma das maiores queixas dos parlamentares em relação ao governo Dilma. Nas mudanças feitas nessa reforma ministerial, a presidente tentou reparar as pontes com os parlamentares na nomeação de Ricardo Berzoini para a Secretaria de Governo, responsável pela articulação política, e Jaques Wagner, que é conhecido pelo bom trânsito com todas as forças do Congresso, para a Casa Civil.

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