Os arquivos digitais com as investigações do Ministério Pública da Suíça sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegaram às mãos dos investigadores da Lava-Jato. Cautela foi a ordem do dia já na sexta-feira no bunker montado pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, para abrigar o grupo de trabalho da operação nos tribunais superiores. Nesta semana, eles devem se empenhar em traduzir as informações sobre extratos de contas bancárias atribuídas ao deputado e seus familiares, onde foram localizados US$ 5 milhões aproximadamente.
Há mais um de um banco da Suíça no material enviado pelos investigadores estrangeiros. Mas não se sabe se são referências a contas de outros investigados, que poderia ter abastecido ou se beneficiado das contas bancárias ligadas a Cunha. O deputado nega possuir bens fora do país. “Tudo o que eu tenho está no meu imposto de renda, declarado à Justiça Eleitoral, não sou sócio de nenhuma offshore, não mantenho conta no exterior de nenhuma natureza”, afirmou ele ao Correio em 12 de março. Na sexta-feira, ele reiterou declarações semelhantes feitas naquele dia perante a CPI da Petrobras.
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A tradução dos materiais – em francês – deve se concentrar na elaboração das trilhas dos valores. Ou seja, fazer os gráficos que demonstram como o dinheiro, seguindo a tese do Ministério Público, saiu dos cofres da Petrobras, chegou ao estaleiro Samsung, passou pelo lobista Júlio Camargo e foi para em contas de Cunha no exterior.
O deputado já foi denunciado ao STF por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele foi acusado pela Procuradoria Geral da República (PGR) de receber ao menos US$ 5 milhões de propina de Camargo depois que ele conseguiu vender dois navios-sonda à Petrobras, pelo valor de US$ 1,2 bilhão em 2006 e 2007. O deputado nega o recebimento de propina.
Como a denúncia já foi apresentada, há duas possibilidade com a chegada do material da Suíça. Uma é reforçar a acusação antiga com novas informações ou apresentar uma denúncia nova. Mas é preciso “muita calma” segundo um investigador ouvido pelo Correio, até porque há outras prioridades em andamento no grupo de trabalho. A ideia é trabalhar no material de Cunha nesta semana para ter uma visão completa do que é possível fazer.
Novas denúncias
À parte disso, os investigadores avaliar que é possível fechar outras investigações mais maduras. Uma perspectiva é apresentar pelo menos mais três novas denúncias da Lava-Jato em outubro. Para isso, faltaria localizar poucas provas para confirmar algumas declarações de delatores, como o dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa. A própria PF já encerrou investigações em relação a alguns políticos ainda não denunciados, como o deputado Vander Loubet (PT-MS).
Oposição balança
A oposição balançou em seu apoio a Eduardo Cunha na segunda-feira. Pela manhã, o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), disse ser necessário apurar “sem blindagem” a existência das contas do presidente da Câmara. “Sempre que há denúncias, que se se apure sem blindagem, exercendo o direito de defesa.” À tarde, o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), afirmou que o partido pediu explicações a Cunha, que disse estar à espera do material enviado pela Suíça. Ele disse que os fatos são “gravíssimos”, mas que vai aguardar a chegada dos documentos. “É um dever dele dar explicações não só com o parlamento, mas com o país. O PSDB cobra essas explicações dele.” Na sexta-feira, o vice-líder do PPS, Arnaldo Jordy (SP), pediu a saída de Cunha do cargo.
No PT, o clima é de espera. Pelo menos num primeiro momento, embora atacar Cunha parece não ser uma boa estratégia em meio à aliança com o PMDB, recém-aquinhoado com sete pastas nas reforma ministerial da presidente Dilma Rousseff. Ontem, Cunha disse que não comentaria o fato de deputados pedirem seu afastamento por causa de seu envolvimento na Operação Lava-Jato. Ao mesmo tempo, disse que vai despachar os pedidos de impeachment da presidente mais tarde, em conjunto com outros.
Sinopse leve, boa informação com objetivo de dar cara nova ao padrão comportamental de leitura Blogger.
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Contas de Cunha chegam da Suíça e começa tradução do francês Ideia é apresentar ao menos três denúncias em outubro de casos mais maduros envolvendo outros políticos na Opera
Todo líder esquerdista é um ressentido e um invejoso, mas não tem a menor competência para ficar rico senão através do roubo. Mas roubo na esfera pública, é claro, sem riscos ou perigos, com a garantia de não poder sequer ser demitido, pois além da passividade do povo, que ele mesmo produziu ao destruir a educação, sempre pode contar com o auxílio de políticos cúmplices e a defesa de inúmeros "advogados do diabo". O esquerdista é um burguês do dinheiro dos outros. Como dizia Margaret Thatcher: "Todo esquerdista é um incompetente fracassado que acha que as pessoas de sucesso lhe devem alguma coisa".
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