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Reunião do Conselho de Segurança da ONU, em Nova York, em 30 de setembro de 2015
Uma centena de países da ONU se comprometeu nesta sexta-feira a não se opor às resoluções do Conselho de Segurança da ONU em casos de atrocidades maciças.
Esta iniciativa, destinada a evitar a paralisia das atuações do Conselho de Segurança na crise síria, onde Rússia e China impõem seu veto sistematicamente às resoluções críticas com relação ao regime de Bashar Al Assad.
No total, 104 países dos 194 membros da ONU, entre eles França, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Espanha, México e Japão já assinaram um "código de conduta" a respeito, que foi divulgado por Liechtenstein, promotor da iniciativa.
Os países signatários se comprometem a não votar contra um projeto de resolução do Conselho de Segurança que busque impedir um genocídio, crimes de guerra ou contra a humanidade.
A maior parte dos países que assinaram o documento não fazem parte do Conselho de Segurança, que tem cinco membros permanentes com direito a veto. No entanto, poderiam entrar nesta instância nos próximos anos, devido à renovação anual de cinco dos dez membros não permanentes.
Japão, Ucrânia e Uruguai, três países que foram eleitos para assumir a partir de janeiro um posto no Conselho de Segurança, assinaram o o compromisso.
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