sábado, 24 de outubro de 2015

Cem países-membros da ONU prometem combater atrocidades maciças


Reunião do Conselho de Segurança da ONU, em Nova York, em 30 de setembro de 2015
Uma centena de países da ONU se comprometeu nesta sexta-feira a não se opor às resoluções do Conselho de Segurança da ONU em casos de atrocidades maciças.
Esta iniciativa, destinada a evitar a paralisia das atuações do Conselho de Segurança na crise síria, onde Rússia e China impõem seu veto sistematicamente às resoluções críticas com relação ao regime de Bashar Al Assad.
No total, 104 países dos 194 membros da ONU, entre eles França, Grã-Bretanha, Alemanha, Itália, Espanha, México e Japão já assinaram um "código de conduta" a respeito, que foi divulgado por Liechtenstein, promotor da iniciativa.
Os países signatários se comprometem a não votar contra um projeto de resolução do Conselho de Segurança que busque impedir um genocídio, crimes de guerra ou contra a humanidade.
A maior parte dos países que assinaram o documento não fazem parte do Conselho de Segurança, que tem cinco membros permanentes com direito a veto. No entanto, poderiam entrar nesta instância nos próximos anos, devido à renovação anual de cinco dos dez membros não permanentes.
Japão, Ucrânia e Uruguai, três países que foram eleitos para assumir a partir de janeiro um posto no Conselho de Segurança, assinaram o o compromisso.

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