- 16/01/2018
Mais um vexame da Advocacia-Geral da União, que não consegue encontrar argumentos para justificar, porque muitas vezes o que é legal (a nomeação) pode ser também amoral (ou até imoral, como é o caso).
Ainda na tarde desta segunda-feira, dia 15, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun disse que Cristiane Brasil, neste momento, seria um problema do Judiciário. Ao mesmo tempo, acrescentou que os membros do Judiciário estariam “extrapolando”.
Contraditório, Marun tenta defender a posse da deputada, recaindo na tentativa de persuadir a todos de que a nomeação é um “ato privativo do presidente da República”, e que não considera “nem amorais, nem imorais todos aqueles que em algum momento da sua vida, principalmente aqueles que são empregadores, que perderam ações na Justiça do Trabalho”.
Marun devia ir mais fundo e saber que não trata-se de simples derrota no tribunal, por lapso ou detalhes menores. Não há maquiagem em seu discurso que melhore este cenário pra lá de desgastado. E só tende a piorar.
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