- 08/01/2018
Uma matéria exibida ao vivo por um canal de TV de Natal, no Rio Grande do Norte, está sensibilizando e emocionando pessoas em todo o Brasil. No vídeo, um policial civil concede uma entrevista ao repórter da TV Ponta Negra. Mostra sua algema à câmera, desabafa e chora.
O autor do desabafo comovente é o presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do RN(SInpol), Nilton César Arruda Ferreira.Ele não conseguiu segurar sua emoção ao falar do seguimento da paralisação da categoria, sob risco de prisão, após decreto judicial.
“Eu utilizei essa algema aqui durante toda a minha carreira policial. Foram centenas de pessoas que foram presas ao bem da sociedade. E hoje, infelizmente, esta algema pode ser usada contra mim. Então, é duro. A gente chegou na condição difícil, né? E eu peço desculpas, mas falta o equilíbrio. E a gente não sabe o que fazer por que estamos impossibilitados de cumprir uma decisão judicial. Nós não temos dinheiro no bolso, não temos comida na mesa e tá muito difícil”, diz o policial no vídeo.
O estado do Rio Grande do Norte enfrenta paralisação de policiais militares desde o dia 19 de dezembro e de policiais civis desde 20 de dezembro. As categorias pedem, além do pagamento dos salários, melhores condições de trabalho. O governo ainda não tem definição sobre o pagamento de dezembro e do 13º.
No dia 31 de dezembro, o desembargador Cláudio Santos determinou que os comandantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e o delegado-geral da Polícia Civil prendam os policiais responsáveis por incitar, defender ou provocar paralisação. A decisão foi favorável a um pedido do governo do RN, que argumentou que os servidores da segurança desobedeceram à primeira decisão da Justiça, no domingo (24), que considerou o movimento ilegal.
Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
Por Soldado Atlas
Era uma vez uma Polícia onde os homens mais capazes, mais
audazes, valorosos e que reuniam todas as virtudes que se espera de um Policial
cansaram, lutaram, gritaram, imploraram e por fim faleceram.
Aqueles que tinham propósito claro de que vale a pena
trabalhar para garantir a vida, a propriedade e a liberdade dos cidadãos de sua
cidade, desapareceram, não suportaram entregar suas vidas para um ideal, quando
os meios que lhes são oferecidos para servir são justamente os mesmo que servem
para ceifar suas vidas.
De uma vez por todas se uniram, cansaram de observar meia
dúzia de parasitas sugarem milhões de reais para realizar a manutenção de
viaturas que nunca foram feitos, enquanto reuniam farelos de seus suados
salários para consertá-las.
Seus corpos estão em hospitais, salas de cirurgias, UTI,
caixões, o dos parasitas, provavelmente se regozijando em um alto cargo do
Governo, cujos vencimentos são duramente pagos com nosso suor, lágrimas e
sangue.
Somente o trauma coletivo gera união e nos parece que só a
violência vai gerar a compreensão necessária à sociedade.
Valorizem a Força Pública!
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