- 13/11/2017
Agentes e delegados da Polícia Federal que atuam na Lava Jato no Paraná acreditam que a troca de comando na superintendência no estado não vai afetar o rumo da operação. A mudança é uma das primeiras ações do novo diretor-geral da instituição, Fernando Segóvia, confirmado no cargo no último dia 8. Segóvia fará a substituição do atual superintendente da PF no Paraná, Rosalvo Ferreira Franco, pelo delegado Maurício Leite Valeixo, que já ocupou o mesmo posto entre 2009 e 2011.
Fontes ouvidas pela reportagem confirmam que a troca será bem recebida em todos os escalões. Interlocutores também apontam que o juiz Sérgio Moro vê com confiança a volta de Valeixo ao estado, já que o delegado já tinha atuando em ações relacionadas ao crime organizado e lavagem de dinheiro no Paraná. O delegado deixa a diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor), na qual atuou por pouco mais de dois anos, e volta ao Paraná com o desafio de comandar a equipe que finalizará uma dezena de inquéritos, entre eles os que ainda investigam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A alteração, contudo, é apenas mais uma no trabalho da PF no Paraná ao longo dos últimos meses. Desde julho deste ano, o grupo de trabalho da Lava Jato e o grupo da Operação Carne Fraca – que apura corrupção no Ministério da Agricultura -, passaram a integrar a Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas (Delecor).
À epoca, a PF rechaçou qualquer comentário sobre possível desmonte para minimizar as investigações da operação Lava Jato, mas a configuração não agradou a procuradores do Ministério Público Federal de Curitiba, que viram como “desmonte” a mudança. A Polícia Federal afirmou na ocasião, em nota, que “o modelo [de extinguir a força-tarefa e centralizar os trabalhos em uma outra unidade] é o mesmo adotado nas demais superintendências da PF com resultados altamente satisfatórios”.
O órgão negou que o remanejamento tenha qualquer motivo político ou orçamentário: “A medida visa priorizar ainda mais as investigações de maior potencial de dano ao erário [dinheiro público]”.
Origem
Valeixo nasceu em Mandaguaçu, no Paraná, e formou-se em direito pela PUCPR. Delegado da Polícia Civil do estado natal, ele fez parte do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre), grupo de elite da polícia paranaense, entre 1994 e 1996.
Quando deixou Polícia Civil, o delegado entrou para a Polícia Federal por meio de concurso público. Valeixo também foi superintendente regional da PF no Paraná (de 2009 a 2011), diretor geral de Pessoal (2011 a 2012) e diretor de Inteligência Policial (2012 e 2013). Entre 2013 e 2015, ele foi adido policial em Washington, nos Estados Unidos.
Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
Por Soldado Atlas
Era uma vez uma Polícia onde os homens mais capazes, mais
audazes, valorosos e que reuniam todas as virtudes que se espera de um Policial
cansaram, lutaram, gritaram, imploraram e por fim faleceram.
Aqueles que tinham propósito claro de que vale a pena
trabalhar para garantir a vida, a propriedade e a liberdade dos cidadãos de sua
cidade, desapareceram, não suportaram entregar suas vidas para um ideal, quando
os meios que lhes são oferecidos para servir são justamente os mesmo que servem
para ceifar suas vidas.
De uma vez por todas se uniram, cansaram de observar meia
dúzia de parasitas sugarem milhões de reais para realizar a manutenção de
viaturas que nunca foram feitos, enquanto reuniam farelos de seus suados
salários para consertá-las.
Seus corpos estão em hospitais, salas de cirurgias, UTI,
caixões, o dos parasitas, provavelmente se regozijando em um alto cargo do
Governo, cujos vencimentos são duramente pagos com nosso suor, lágrimas e
sangue.
Somente o trauma coletivo gera união e nos parece que só a
violência vai gerar a compreensão necessária à sociedade.
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