O TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região)
aumentou nesta quinta-feira (19) a pena de João Cláudio Genu,
ex-assessor do PP, para 9 anos e 4 meses de prisão. Ele foi acusado de
ter recebido pelo menos R$ 4,3 milhões em propina no esquema de
corrupção na Petrobras.
Os desembargadores entenderam que o reú tinha
condições sociais e intelectuais de reconhecer e resistir ao crime, mas
que decidiu praticá-lo ainda assim. Por isso, decidiram aumentar a pena
Para o relator João Pedro Gebran Neto, “nem o fato de Genu ser réu
no processo do Mensalão o inibiu da prática de condutas ilícitas à
época, tendo seguido cobrando e recebendo valores de propina”.
Em dezembro de 2016, Genu havia sido condenado em primeira
instância pelo juiz Sergio Moro a oito anos e oito meses de prisão por
corrupção e associação criminosa.
Em abril deste ano, o STF concedeu habeas corpus a Genu, que estava preso preventivamente.
O ex-assessor continuará utilizando a tornozeleira eletrônica até
que o processo tenha fim na segunda instância. A defesa tem dois dias
para entrar com embargos de declaração e 10 dias para entrar com
embargos infringentes.
Somente ao final dos recursos será expedido ofício para que o juiz Sergio Moro decrete a prisão de Genu
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