quinta-feira, 16 de junho de 2016

Janot pede ao STF arquivamento de investigação contra Renan Calheiros

16/06/2016 20h10 - Atualizado em 16/06/2016 21h01

PGR apurou se Renan se beneficiou de acordo da Petrobras com sindicato.

Janot não viu indícios da participação de Renan em corrupção e lavagem.

Renan RanalhoDo G1, em Brasília
O procurador-geral da RepúblicaRodrigo Janot, pediu nesta quinta-feira (16) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento de uma investigação sobre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), num dos nove inquéritos dos quais o peemedebista é alvo na Operação Lava Jato.
Nesse caso, Calheiros era investigado junto com o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), por supostamente ter sido beneficiado de acordo entre a Petrobras e sindicato de profissionais que conduzem os navios em portos. Os advogados de Calheiros e Gomes negam as suspeitas.
Janot pediu para arquivar as investigações contra Calheiros por não ver indícios de sua participação em crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Aníbal Gomes, por sua vez, foi denunciado pelos mesmo delitos.

As investigações da Polícia Federal apontam que um ex-assessor do deputado recebeu R$ 3 milhões em sua conta em setembro de 2008, oriundos de um acordo entre a Petrobras e o sindicato dos práticos, os profissionais que conduzem os navios em portos.

A suspeita no negócio surgiu na delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que disse que Gomes era o representante de Renan Calheiros nas negociações.

Em relação ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a Polícia Federal afirmou que as provas coletadas "não se mostram suficientes" para "aplacar as suspeitas que, desde as informações iniciais, recaem sobre ele".

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