quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Rússia anuncia 3ª série de ataques em massa contra o Estado Islâmico País admitiu que queda de avião no Sinai egípcio foi provocada pelo grupo. Esquadrão de bombardeiros atacou refinarias e outros alvos do EI. 19/11/2015 16h37 - Atualizado em 19/11/2015 16h45

Imagem tirada de vídeo mostra um Tupolev Tu-95 lançando míssil na Síria (Foto: AFP PHOTO / RUSSIAN DEFENCE MINISTRY)Imagem tirada de vídeo mostra um Tupolev Tu-95 lançando míssil na Síria (Foto: AFP PHOTO / RUSSIAN DEFENCE MINISTRY)
O exército russo anunciou ter realizado nesta quinta-feira (19) uma terceira série de bombardeios "em massa" contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria, onde Moscou atua desde 30 de setembro.

Na terça-feira, Moscou anunciou a primeira série de bombardeios maciços contra posições do EI na Síria, depois de admitir que a queda de um avião russo em 31 de outubro no Sinai egípcio, que fez 224 mortos, foi de fato devido a um ataque reivindicado pelo EI.
"Hoje (...) a aviação russa realizou uma terceira série de bombardeios maciços contra grupos armados ilegais em território sírio", declarou o ministério da Defesa em um comunicado.
Entre 13h40 e 14h30 GMT (11h40 e 12h30 de Brasília), um "esquadrão de bombardeiros estratégicos de longo alcance Tu-22 realizou um ataque concentrado em 6 alvos nas províncias de Raqa (nordeste) e Deir Ezzor (leste)", incluindo contra refinarias de petróleo utilizadas pelos "terroristas", um armazém de munições e uma oficina de fabricação de morteiros, informa o comunicado.
Todos os alvos dos ataques realizados foram destruídos, indicou a fonte. O EI controla a maioria dos campos de petróleo na Síria, especialmente na província de Deir Ezzor.
Além disso, entre 6h e 6h20 GMT, bombardeiros estratégicos Tu-95 lançaram a partir do espaço aéreo russo 12 mísseis de cruzeiro contra alvos do EI nas províncias sírias de Aleppo (noroeste) e Idleb (noroeste), segundo o comunicado.
Desde 30 de setembro, a Rússia realiza ataques aéreos diários contra alvos "terroristas" para apoiar as operações militares do regime de Damasco, do qual é aliado.

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