sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Distrito Federal mantém a posição de maior renda per capita do Brasil O índice é 2,4 vezes maior do que o do Brasil (R$ 26,4 mil) e 60% superior ao segundo estado do ranking, São Paulo (R$ 39.122,28)

 Flávia Maia
O Distrito Federal lidera o ranking das unidades da federação com maior renda per capita do Brasil. A divisão das riquezas produzidas pelo número de habitantes resulta em um valor de R$ 62.859, 43 por pessoa. O índice é 2,4 vezes maior do que o do Brasil (R$ 26,4 mil) e 60% superior ao segundo estado do ranking, São Paulo (R$ 39.122,28). Os dados com o Produto Interno Bruto do Distrito Federal foram divulgados nesta quinta-feira (19/11) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).

O estudo mostrou também que o PIB-DF cresceu acima da média nacional e que, como os dados se referem ao exercício de 2013, eles ainda não refletem a crise econômica local. As riquezas produzidas no DF geraram uma cifra de R$ 175,36 bilhões em 2013, valor 3,8% superior a 2012. O PIB brasileiro aumentou em 3%. Dessa forma, o DF continua sendo a 8ª principal economia do país. Em contrapartida, a participação nacional têm diminuído nos últimos anos - passou de 3,7% em 2010 para 3,3% em 2013.

Embora o PIB-DF tenha melhorado em 2013, na comparação do acumulado nos três últimos anos (2010-2013), cresceu menos que o brasileiro, enquanto a média local foi de 8,6%, no Brasil foi de 9%.

Economia de serviços

O setor de serviços permanece o principal vetor de geração de riquezas, e é responsável por 93,3% do PIB. A administração pública corresponde a 44,4% desse segmento, o que demonstra a intensa participação do Estado na economia local. “A administração pública ainda tem um peso essencial na economia - 56,4% do PIB-DF vem de salários, no Brasil, esse índice é de 43,4%. E muito dessa remuneração vem do setor público”, explica Bruno de Oliveira Cruz, diretor de estudos e pesquisas socioeconômicas da Codeplan. 

O PIB dos estados é divulgado com uma defasagem de dois anos porque as informações produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) só ficam totalmente acessíveis aproximadamente 18 meses após o fechamento do exercício das empresas pesquisadas.

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