Em reunião com os chefes de Estados dos Brics, a presidente Dilma Rousseff defendeu neste domingo (15) uma ação conjunta da comunidade internacional de "combate sem trégua ao terrorismo". Em um rápido discurso diante dos líderes da Rússia, da Índia, da China e da África do Sul, Dilma disse que ficou "consternada" com os atentados terroristas ocorridos na última sexta-feira (13) em Paris e voltou a prestar "solidariedade" ao presidente da França, François Hollande e ao povo francês.
Na manhã deste domingo, os chefes de Estado das cinco nações em desenvolvimento fizeram um encontro preliminar à reunião de cúpula do G20 – o grupo dos países com as 20 maiores economias do planeta – no balneário turco de Antália. Os líderes do G20 irão participar de reuniões e eventos neste domingo e na segunda-feira (16).
Na manifestação, a presidente brasileira também lembrou o acidente aéreo com um avião russo no Egito, ocorrido no final de outubro, no qual morreram 224 pessoas. A petista prestou "condolências" às vítimas da tragédia com a aeronave da companhia russa KogalymAvia.
"Gostaria de externar, inicialmente, minhas condolências ao povo e ao governo russo pelas vítimas do acidente aéreo no Egito.
Expresso ainda, o meu mais veemente repúdio, que é também o de todo o povo brasileiro, aos atos de barbárie praticados pela organização terrorista Estado Islâmico, que levaram morte e sofrimento a centenas de pessoas de várias nacionalidades em Paris, na sexta-feira passada. Manifesto ainda nosso pesar às famílias e aos amigos das vítimas. Estou certa que todos nós nesta reunião dos Brics estamos consternados e queremos manifestar nossa integral solidariedade ao presidente François Hollande e ao povo francês", declarou Dilma na reunião do Brics.
Expresso ainda, o meu mais veemente repúdio, que é também o de todo o povo brasileiro, aos atos de barbárie praticados pela organização terrorista Estado Islâmico, que levaram morte e sofrimento a centenas de pessoas de várias nacionalidades em Paris, na sexta-feira passada. Manifesto ainda nosso pesar às famílias e aos amigos das vítimas. Estou certa que todos nós nesta reunião dos Brics estamos consternados e queremos manifestar nossa integral solidariedade ao presidente François Hollande e ao povo francês", declarou Dilma na reunião do Brics.
"Essas atrocidades tornam ainda mais urgente uma ação conjunta de toda a comunidade internacional no combate sem tréguas ao terrorismo", complementou a presidente.
Segundo nota oficial do Itamaraty, os líderes dos Brics decidiram defender o fortalecimento da cooperação entre os países do bloco com outras nações "na luta contra o terrorismo”.
Dilma enviou uma carta de solidariedade ao presidente da França depois dos ataques que mataram mais de 120 pessoas em Paris, informou o Palácio do Planalto. Na mensagem, ela chamou os atentatos terroristas de "covardes" e disse que o momento é de "choque e tristeza".
A presidente da República desembarcou na Turquia na manhã deste sábado (14) para participar do encontro de cúpula que se estenderá até esta segunda-feira.
Cúpula do G20
Neste domingo, Dilma tem uma intensa agenda de compromissos com os líderes do G20. Além do encontro preliminar com os colegas dos Brics, ela participará da cerimônia de boas-vindas à Cúpula do G20, da fotografia oficial do evento, de um almoço de trabalho oferecido pelo presidente da Turquia, RecepTayyip Erdogan – anfitrião do evento –, e a primeira sessão de trabalho do grupo das 20 nações mais poderosas.
Neste domingo, Dilma tem uma intensa agenda de compromissos com os líderes do G20. Além do encontro preliminar com os colegas dos Brics, ela participará da cerimônia de boas-vindas à Cúpula do G20, da fotografia oficial do evento, de um almoço de trabalho oferecido pelo presidente da Turquia, RecepTayyip Erdogan – anfitrião do evento –, e a primeira sessão de trabalho do grupo das 20 nações mais poderosas.
À noite, a presidente irá a uma recepção oferecida pelo primeiro-ministro da Turquia, Ahmet Davutoglu. A agenda deste domingo se encerrará com um jantar de trabalho oferecido pelo presidente turco.
O Brasil defenderá, na reunião de cúpula do G20, que os países que integram o grupo não elevem subsídios domésticos e de exportação a produtos agrícolas. A proposta será defendida pelo governo brasileiro para tentar compensar possíveis prejuízos com a queda nos preços internacionais das commodities.
De acordo com o comunicado do Itamaraty, os chefes de Estado dos cinco países em desenvolvimento "instaram" o FMI a "intensificar esforços", em colaboração com o G20, para encontrar soluções que tornem possível, entre outros pontos, a revisão da distribuição das cotas e dos votos internos da instituição financeira em favor de países em desenvolvimento e economias emergentes.FMI
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que, durante o encontro deste domingo, os líderes dos Brics também expressaram "profundo desapontamento" diante do qu eles classificam como "falta de progresso na modernização de instituições financeiras internacionais", especialmente, em relação à reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que, durante o encontro deste domingo, os líderes dos Brics também expressaram "profundo desapontamento" diante do qu eles classificam como "falta de progresso na modernização de instituições financeiras internacionais", especialmente, em relação à reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"A adoção das reformas de 2010 do FMI continua a ter a maior prioridade para salvaguardar a credibilidade, legitimidade e eficácia do FMI e os líderes instam os Estados Unidos a ratificarem essas reformas o mais cedo possível", diz trecho da nota divulgada pelo governo brasileiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário