A presidente Dilma Rousseff enviou uma carta de solidariedade ao presidente da França, François Hollande, depois dos ataques que mataram mais de 120 pessoas em Paris, de acordo com o Palácio do Planalto. A assessoria de imprensa informou que divulgará ainda neste sábado o conteúdo do documento.
Na sexta-feira (13), ao menos 128 pessoas foram mortas na série de ataques em Paris, sendo 70 na casa de shows Bataclan. É o pior ataque à França na história recente. Neste sábado (14), o grupo radical Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelos ataques.
Dilma, que chegou na manhã deste sábado à Turquia, voltou a usar o microblog Twitter para comentar os atentados na Europa. A presidente disse que acompanha a situação de dois brasileiros que ficaram feridos após os ataques terroristas e ressaltou que os atos cometidos em Paris devem ser combatidos "sem trégua".
"Acompanho a recuperação dos dois brasileiros feridos no bárbaro atentado terrorista em Paris. Fico feliz porque a jovem não teve maiores sequelas e desejo pronta recuperação ao rapaz ainda hospitalizado", postou.
Em seguida, Dilma citou o perfil do presidente francês na rede social e voltou a prestar solidariedade aos franceses.
"Devemos combater sem trégua os atos hediondos cometidos em Paris. Reitero minha solidariedade ao presidente @FHollande e ao povo francês", escreveu.
Na sexta-feira, Dilma já havia usado sua conta no Twitter para manifestar que ficou "consternada" com o ocorrido em Paris. "Consternada pela barbárie terrorista, expresso meu repúdio à violência e manifesto minha solidariedade ao povo e ao governo francês", postou a presidente.
Brasileiros feridos
Os dois brasileiros – um homem e uma mulher – feridos nos ataques de Paris na noite desta sexta-feira estão fora de risco, segundo informou a cônsul-geral do Brasil na França, Maria Edileuza Fontenele Reis.
Os dois brasileiros – um homem e uma mulher – feridos nos ataques de Paris na noite desta sexta-feira estão fora de risco, segundo informou a cônsul-geral do Brasil na França, Maria Edileuza Fontenele Reis.
Eles estavam no restaurante Le Petit Cambodge, nas proximidades do Canal Saint-Martin, no 10° distrito da capital, um dos locais onde ocorreram tiroteios que deixaram dezenas de mortos e feridos em estado grave.
Estado de emergênciaMaria Edileuza também recomendou, em entrevista ao G1, que os brasileiros que estão a turismo ou residem na capital francesa evitem circular pelas ruas da cidade neste sábado. Segundo ela, diante do risco de ocorrerem novos atentados, é mais prudente evitar locais com grande circulação de pessoas, como bares e restaurantes movimentados.
François Hollande afirmou em declaração em rede nacional na sexta-feira que está declarado estado de emergência em toda a França e que os controles nas fronteiras seriam reforçados. A presidência também anunciou que 1.500 soldados serão enviados a Paris.
O vice-prefeito de Paris, Patrick Krugman, afirmou que vários ataques aconteceram ao mesmo tempo. Ele disse que houve "entre seis e sete locais de ataques no centro de Paris e fora.
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