sexta-feira, 15 de maio de 2015

O PROFETA DANIEL E O REGIME VEGETARIANO

O PROFETA DANIEL E O REGIME VEGETARIANO (PARTE I) – O Criador da natureza deu ao homem o raciocínio e a inteligência, colocando-o numa posição preponderante entre todos os demais seres criados. Aquele que o criou tão perfeito foi também meticuloso em determinar-lhe o melhor alimento. “E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dá semente, que está sobre a face de toda a Terra; e toda a árvore, em que há fruto de árvore que dá semente, ser-vos-á para mantimento” (Gênesis 1:29). Mais tarde acrescentou o Criador de todas as coisas: “E comerás a erva do campo” (Gênesis 3:18). Todos aqueles que procuram prescrever para o homem, uma dieta diferente daquela que lhe foi originalmente prescrita por Aquele que então foi e ainda hoje é o mais competente para prescrever-lhe, laboram em erro e suas prescrições resultam em fracasso. Diz o Livro dos livros que o Criador “faz crescer... a verdura para o serviço do homem, para que tire da terra o alimento” (Salmo 104:14). O Criador não deu presas ao homem, como as deu ao leão, ao tigre, à onça, de maneira que o homem, apesar de se ter afastado de Deus, de ter-se olvidado de sua vocação e do propósito de sua criação, de ter perdido o caminho luminoso da natureza, não é capaz de pegar um porco ou uma vaca com os dentes e matar o animal a mordidas, a exemplo de uma fera. O Criador, outrossim, proporcionou ao homem uma anatomia e fisiologia às quais o regime cárneo jamais poderia adaptar-se, e, sim, somente o regime vegetariano. Consideremos ainda o fato de que o instinto, o olfato, a vista, etc., do homem são bem diferentes dos do animal que se nutre de carnes, e veremos que o homem se extraviou grandemente do caminho da natureza em ter seguido o exemplo das feras e das aves de rapina. Falo do instinto humano original, natural, não pervertido, conforme se manifesta na criança. “A ciência já disse por boca de seus maiores sábios: o homem não é carnívoro por natureza. Fica, pois, provado, a grandes rasgos, que o homem não deve comer carnes, já por sua construção anatômica, já por seu instinto diferente do animal carniceiro e feroz” (Prof. A Valeta, “Clínica Naturista”, págs. 262 a 263). “As crianças preferem frutas à carne, e persistiriam com este gosto se o costume não as compelisse a proceder contra os ditames da natureza”, escreveu John Evelyn. “Toda a estrutura do corpo humano, até as suas mais insignificantes particularidades, corresponde a uma alimentação vegetariana... O alimento natural do homem, a avaliar-se pela sua estrutura, consiste em frutas, raízes, e outras partes feculentas das hortaliças. Suas mãos lhe oferecem toda a facilidade para colhê-las. Por um lado, as maxilas curtas e moderadamente fortes, e, pelo outro a igualdade de suas cúspides dentárias em comprimento, relativamente aos dentes restantes, e seus molares em forma de tubérculos, não lhe permitiriam alimentar-se de forragens, capim, nem devorar carne, se estes alimentos não fosse previamente preparados pela cocção. Frutas e plantas comestíveis constituem o alimento mais apropriado para o homem”, disse Lineo, botânico sueco (A CONCLUIR).

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