Se uma coisa ficou evidente desde que Natalie Portman surgiu pela primeira vez nas telas em O Profissional (1994) quando era ainda uma menina é que a atriz nascida em Israel fala às claras. Daí que inclusive nos tempos de correção política que correm não duvide em criticar abertamente a reeleição de Benjamim Netanyahu como primeiro-ministro israelense. “Seus comentários racistas são horrendos”, afirmou contrariada e decepcionada com sua reeleição. Essas declarações fazem parte de uma longa entrevista concedida à revista The Hollywood Reporter por conta da estreia de seu primeiro longa-metragem como diretora, A Tale of Love & Darkness, baseado no romance homônimo de Amós Oz.
Sem televisão em sua nova casa e com um francês que não lhe permite muito mais do que ver revistas, o passatempo favorito de Natalie Portman em Paris é a cozinha. E seu trabalho, que agora a levou além da interpretação, ao campo da direção e da produção. Quanto à família, a atriz afirma em uma conversa que ela mesma gravou em seu iPhone para não ser mal interpretada, que se houver algo decepcionante em sua relação é ela mesma. “Quando alguém te olha diariamente é como se enfrentasse um espelho no qual pode ver seu melhor comportamento e o pior. E é um grande desafio ver nesse espelho a melhor pessoa que se pode ser”, afirma a atriz igualmente ambiciosa e insegura, segundo sua própria descrição.
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