Por Phil Stewart
WASHINGTON (Reuters) - O Exército dos Estados Unidos afirmou nesta sexta-feira que descobriu mais casos do que se pensava de embarques inadvertidos de antraz ativo, tanto nos Estados Unidos como no exterior, e ordenou uma revisão ampla das práticas direcionadas a tornar as bactérias inativas.
O Pentágono revelou que 11 Estados, dois a mais do que havia reconhecido inicialmente, receberam "amostras suspeitas", assim como a Austrália e a Coreia do Sul. Antes, o órgão tinha apenas identificado um carregamento estrangeiro destinado a uma base aérea norte-americana ao sul de Seul.
"Não há nenhum risco conhecido para o público em geral, e o risco é extremamente baixo para os técnicos de laboratório", declarou o Pentágono em comunicado.
Ainda assim, em sinal de que ainda está preocupado com a extensão do problema, o Pentágono aconselhou todos os laboratórios a suspender os trabalhos com quaisquer amostras "inativas" enviadas pelo Departamento de Defesa.
Até agora, os EUA reconheceram que quatro civis norte-americanos foram submetidos a medidas preventivas que geralmente incluem vacinas contra o antraz, antibióticos, ou ambos.
Na base aérea na Coreia do Sul, 22 pessoas também foram submetidas a medidas preventivas, embora nenhuma delas tenha apresentado sinais de exposição à bactéria, disseram autoridades.
As supostas amostras da bactéria ativa identificadas até o momento parecem ter ligação com uma base do Exército norte-americano em Utah, a Dugway Proving Ground, que abriga um dos laboratórios militares responsáveis pela inativação e transporte de material biológico.
Os militares divulgaram no início desta semana que amostras suspeitas de antraz ativo provenientes da base de Dugway foram enviadas a nove Estados norte-americanos e a uma base aérea dos EUA na Coreia do Sul
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