segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Manutenção das quotas de produção da OPEP continua a desvalorizar o preço do outro negro.

Manutenção das quotas de produção da OPEP continua a desvalorizar o preço do outro negro.
Os preços do petróleo continuam em queda em todas as praças mundiais, depois de se tornar conhecida a decisão tomada pelos Estados membros OPEP na semana passada de não mexer na produção: o West Texas Intermediate caiu abaixo dos 65 dólares por barril - o nível mais baixo desde Julho de 2009 -, ao mesmo tempo que o Brent para liquidação em Janeiro cedeu 3,3%, para 67,82 dólares o barril, um mínimo de Outubro de 2009.

Os preços diminuíram 18% no mês passado e estão 38% mais baixos em 2014 quando comparados com o ano passado.

As quedas ficam a dever-se, por um lado, ao pico de produção do gás de xisto registado nos Estados Unidos; e, por outro, ao abrandamento da procura mundial de petróleo - resultado de uma muito ténue recuperação económica, nomeadamente no que tem a ver com as economias maduras do Ocidente.

Recorde-se que, numa reunião em Viena na passada semana, a OPEP resistiu aos apelos de alguns dos seus membros (Venezuela, Irão e Iraque) para reduzir a produção em 30 milhões de barris no sentido de aumentar os preços nos mercados mundiais.

"É claro que estamos a assistir a uma guerra de produção e que só vão sobreviver os mais aptos", disse Phil Flynn, analista de mercado na Price Futures de Chicago. "No WTI vai haver um teste à barreira dos 60 dólares em breve", acrescentou.

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