O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, informou nesta quarta-feira (12) que mais de dez ministros já entregaram cartas colocando seus cargos à disposição da presidente Dilma Rousseff. Ele lembrou que a atitude é apenas uma formalidade, e não se trata de uma obrigação.
Mercadante não soube informar o número total nem detalhar os nomes dos ministros que já entregaram os cargos, pois algumas cartas foram enviadas diretamente para o gabinete da presidente. Para o ministro, esta é uma forma de externar publicamente o espírito demonstrado na campanha eleitoral, que tinha o lema "Equipe nova, governo novo".
O chefe da Casa Civil reafirmou que a entrega dos cargos é um gesto de gentileza, sem prazo para ocorrer. "O governo vai até 31 de dezembro. É um gesto de reconhecimento e agradecimento”, disse.
O ministro garantiu que ainda não conversou sobre o assunto com Dilma, pois a intenção era fazer uma surpresa à presidente na próxima terça-feira (18), quando ela retorna de viagem internacional. "A ideia era quando ela chegasse da viagem [as cartas fossem entregues]. Como vazou, perdeu o impacto. Porque ela também não sabia”.
Mercadante também já colocou o seu cargo à disposição. Além dele, estão Mauro Borges (Desenvolvimento e Comércio Exterior), Manoel Dias (Trabalho), Marcelo Néri (Assuntos Estratégicos), Clélio Campolina (Ciência e Tecnologia), Moreira Franco (Aviação Civil), Francisco Teixeira (Integração Nacional), Luis Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) e José Henrique Paim (Educação).
Já Marta Suplicy
(Cultura) entregou nesta terça a carta de demissão e deixou o cargo – o ministério passou a ser conduzido interinamente pela secretária-executiva Ana Cristina Wanzeler.
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