País
Empresas devem adotar cotas para negros, diz professora
Para além da cota para o ingresso no serviço público, acrescentou Ana Flauzina, as ações afirmativas têm que oferecer chances iguais de ascensão a cotistas e não cotistas. “Não apenas entrar, mas ter espaço dentro das empresas, ter espaço efetivo para que as pessoas possam dar a sua contribuição. Porque há uma armadilha colocada ai que a gente pode deixar as pessoas simplesmente lá, sem dar espaço necessário para que elas possam crescer e desenvolver todo o seu potencial”, disse.
Para a subprocuradora-geral da República, em Brasília, Ela Wiecko, as cotas não podem servir apenas para “colorir” o serviço público, mas para mudar a visão da sociedade. “Nossa preocupação é mudar de tal forma a estrutura brasileira que você, ao olhar para o outro, não precise distinguir se é negro ou branco. Que a diversidade de cor não faça com que as pessoas se distingam. Que todas as pessoas sejam incluídas sem a questão da raça”.
Tags: contratação, cotas, legislação, pessoal, reserva
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