Nigéria: 47 mortos em ataque a escola
Ataque suicida durante a oração da manhã deixou ainda pelo menos outros 79 feridos
Por: Redação / CF | ontem às 10:22
Notícia atualizada às 11:00
Um ataque a uma escola no norte da Nigéria fez várias mortes esta segunda-feira. Fonte oficial confirma que há, neste momento, «47 estudantes mortos e 79 feridos», de acordo com a agência France Presse.
A explosão deu-se quando os alunos daquela escola de Potiskum faziam a oração da manhã, antes das aulas começarem. As autoridades revelam que o ataque foi levado a cabo por um bombista suicida.
Fontes da escola e do hospital contactados pela AFP não conseguem precisar o número de estudantes atingidos pela explosão, mas, na escola continuam a ser retiraradas vítimas e, da parte do hospital, um médico explica que «a prioridade é salvar as vítimas e ainda não começaram a fazer a contabilidade».
Um testemunho recolhido pela agência noticiosa no exterior do edifício relata que ouviu um grande estrondo e que neste momento há «uma grande confusão, com sangue e sapatos espalhados».
O ataque não foi reivindicado, mas o Boko Haram, o grupo radical islâmico que defende que a escola é uma maneira de «ocidentalizar» a população, figura entre os principais suspeitos.
Em julho, um outro ataque a um estabelecimento de ensino tirou a vida a 42 estudantes em Mamudo, perto de Potiskum, quando o grupo radical atacou os dormitórios.
O Boko Haram também foi responsável pelo rapto de 276 raparigas de uma escola em abril.
As negociações com o governo nigeriano atingiram o seu ponto mais alto há umas semanas, com o presidente a anunciar ter chegado a acordo com o grupo islâmico para a libertação das alunas – embora sem adiantar datas para tal -, um caso que sensibilizou a comunidade internacional
Um ataque a uma escola no norte da Nigéria fez várias mortes esta segunda-feira. Fonte oficial confirma que há, neste momento, «47 estudantes mortos e 79 feridos», de acordo com a agência France Presse.
A explosão deu-se quando os alunos daquela escola de Potiskum faziam a oração da manhã, antes das aulas começarem. As autoridades revelam que o ataque foi levado a cabo por um bombista suicida.
Fontes da escola e do hospital contactados pela AFP não conseguem precisar o número de estudantes atingidos pela explosão, mas, na escola continuam a ser retiraradas vítimas e, da parte do hospital, um médico explica que «a prioridade é salvar as vítimas e ainda não começaram a fazer a contabilidade».
Um testemunho recolhido pela agência noticiosa no exterior do edifício relata que ouviu um grande estrondo e que neste momento há «uma grande confusão, com sangue e sapatos espalhados».
O ataque não foi reivindicado, mas o Boko Haram, o grupo radical islâmico que defende que a escola é uma maneira de «ocidentalizar» a população, figura entre os principais suspeitos.
Em julho, um outro ataque a um estabelecimento de ensino tirou a vida a 42 estudantes em Mamudo, perto de Potiskum, quando o grupo radical atacou os dormitórios.
O Boko Haram também foi responsável pelo rapto de 276 raparigas de uma escola em abril.
As negociações com o governo nigeriano atingiram o seu ponto mais alto há umas semanas, com o presidente a anunciar ter chegado a acordo com o grupo islâmico para a libertação das alunas – embora sem adiantar datas para tal -, um caso que sensibilizou a comunidade internacional
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