Mato Grosso do Sul registra pior saldo de emprego deste ano
Comportamento da construção civil foi principal responsável pelo resultado
OSVALDO JÚNIOR14 de Novembro de 2014 | 14h45
Com forte colaboração da construção civil, o mercado de trabalho de Mato Grosso do Sul fechou, em outubro, 1.333 postos de trabalho. Foram contratadas 24.604 pessoas, mas 25.937 perderam seus empregos. Este resultado é o pior deste ano e o menor para o mês de outubro desde 2011. Os dados fazem parte do Cadastro geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado na tarde desta sexta-feira (14) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Pelos números do Caged, o saldo negativo decorreu, sobretudo, do comportamento da construção civil. As empresas desse setor constrataram 2.676 trabalhadores, mas desligaram 5.176, resultando no saldo de -2.500. Outros dois setores – agropecuária (-203), extrativista mineral (-44) – também terminaram o mês com número de desligamentos maior que o de contratações. As demais atividades apresentaram os seguintes saldos: comércio (784), serviços (351), indústria da transformação (228) e serviços industriais de utilidade pública (53).
As empresas de Três Lagoas foram as que mais fecharam postos de trabalho. O município terminou outubro com saldo de -2.085, com 1.689 admissões e 3.774 desligamentos. Coxim, no outro extremo, contabilizou o melhor resultado. A cidade contratou 249 trabalhadores e desligou 179, resultando em 70 novos postos. Em todo o País, houve retração de 30.283 postos de trabalho, com 1.718.373 admissões contra 1.748.656 desligamentos.
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