Luxemburgo garante de que proibição do português "não é verdade"
03-11-2014 22:43
Ministério dos Negócios Estrangeiros diz que autoridades luxemburguesas reiteraram "a política de diversidade linguística".
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Portugal pediu esclarecimentos ao Luxemburgo sobre as "alegadas proibições no uso da língua portuguesa em escolas do Luxemburgo" e recebeu a "garantia" de que isso "não é verdade", informou esta segunda-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
A agência Lusa noticiou, no domingo, que estabelecimentos públicos de ensino no Luxemburgo, como creches e ateliês de tempos livres (ATL), estão a punir as crianças que falam português, o que está a preocupar a comunidade portuguesa emigrada naquele país.
Em sequência, o Ministério dos Negócios Estrangeiros disse esta segunda-feira, em comunicado, que diligenciou "junto do Ministério da Educação do Luxemburgo, no sentido de esclarecer a existência de normas que pretensamente proibissem a utilização da língua portuguesa nas creches e escolas daquele país".
Feita a diligência, concluiu "que tal não é verdade, pelo que deverá ser concretamente denunciada qualquer irregularidade cometida num estabelecimento de ensino local".
Segundo a diplomacia portuguesa, as autoridades luxemburguesas reiteraram "a política de diversidade linguística em vigor no sistema educativo público daquele país, incluindo o ensino da língua portuguesa" e asseguraram que "o recurso à língua materna dos alunos continua (...) a ser incentivado como elemento de integração e facilitador de aprendizagem".
O Ministério dos Negócios Estrangeiros promete que vai continuar a acompanhar o caso e que, através da embaixada de Portugal no Luxemburgo, se manterá "atento às preocupações dos portugueses residentes" naquele país.
A agência Lusa noticiou, no domingo, que estabelecimentos públicos de ensino no Luxemburgo, como creches e ateliês de tempos livres (ATL), estão a punir as crianças que falam português, o que está a preocupar a comunidade portuguesa emigrada naquele país.
Em sequência, o Ministério dos Negócios Estrangeiros disse esta segunda-feira, em comunicado, que diligenciou "junto do Ministério da Educação do Luxemburgo, no sentido de esclarecer a existência de normas que pretensamente proibissem a utilização da língua portuguesa nas creches e escolas daquele país".
Feita a diligência, concluiu "que tal não é verdade, pelo que deverá ser concretamente denunciada qualquer irregularidade cometida num estabelecimento de ensino local".
Segundo a diplomacia portuguesa, as autoridades luxemburguesas reiteraram "a política de diversidade linguística em vigor no sistema educativo público daquele país, incluindo o ensino da língua portuguesa" e asseguraram que "o recurso à língua materna dos alunos continua (...) a ser incentivado como elemento de integração e facilitador de aprendizagem".
O Ministério dos Negócios Estrangeiros promete que vai continuar a acompanhar o caso e que, através da embaixada de Portugal no Luxemburgo, se manterá "atento às preocupações dos portugueses residentes" naquele país.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas disse esta segunda-feira, à Renascença, que está esclarecido o incidente com um filho de emigrantes no Luxemburgo, que foi castigado por falar português na escola. A criança foi obrigada a escrever 200 vezes em luxemburguês a frase “eu não falo mais português”.
José Cesário considera a situação irregular, mas "pontual", face aos esclarecimentos que foram prestados pelo Governo do Luxemburgo.
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