CPI quebra o sigilo bancário do tesoureiro do PT João Vaccari Neto
Nestor Cerveró terá de passar por acareação com Paulo Roberto Costa. A CPI ainda convocou os ex-diretores da Petrobras Renato Duque e Ildo Sauer.
No Congresso Nacional, em Brasília, a oposição conseguiu aprovar a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que foi citado nas denúncias.
A oposição foi em peso para a CPI e pegou a base do governo desmobilizada. Foram cinco vitórias seguidas no voto. Aprovou nova convocação de Nestor Cerveró. O ex-diretor da área internacional da Petrobras também terá de passar por uma acareação com Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da empresa.
Principal vitória da oposição
A CPI ainda decidiu convocar Renato Duque, ex-diretor de serviços, Ildo Sauer, ex-diretor de gás e energia da Petrobras. Mas a principal vitória da oposição foi a quebra dos sigilos bancário fiscal e telefônico do tesoureiro do PT, João Vaccari, apontado pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, como operador do partido no esquema de corrupção. Os governistas resistiram o quanto puderam.
“A política já está criminalizada, os partidos políticos estão criminalizados. Se formos convocar os tesoureiros dos partidos pra vim depor numa CPI, a situação vai ficar pior ainda”, afirma o senador Valdir Raupp, do PMDB-RO.
Os governistas tentaram estender a quebra de sigilo a tesoureiros de todos os partidos. Mas não conseguiram. A questão agora é saber se a CPI terá tempo suficiente para analisar todo o material.
Trabalhos da Comissão se encerram no domingo (23)
A oposição ainda tem que coletar mais de 60 assinaturas de deputados até sexta-feira (21) para prorrogar a CPI por mais um mês. Pelo calendário atual, os trabalhos da Comissão se encerram no próximo domingo (23).
A oposição já fala que não vai haver tempo para aprofundar as investigações. E planeja abrir uma nova CPI no ano que vem.
“Esta quebra de sigilo, ela virá para o Senado, para o conjunto da CPMI, e ficará à disposição da casa. E a próxima CPMI que nós vamos trabalhar para instalar no início da próxima legislatura, vamos pedir o compartilhamento de todas essas informações”, diz o deputado Rubens Bueno, do PPS-PR.
STF nega acesso à íntegra da delação premiada
João Vaccari Neto não quis comentar a quebra dos sigilos dele.
Principal vitória da oposição
A CPI ainda decidiu convocar Renato Duque, ex-diretor de serviços, Ildo Sauer, ex-diretor de gás e energia da Petrobras. Mas a principal vitória da oposição foi a quebra dos sigilos bancário fiscal e telefônico do tesoureiro do PT, João Vaccari, apontado pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, como operador do partido no esquema de corrupção. Os governistas resistiram o quanto puderam.
“A política já está criminalizada, os partidos políticos estão criminalizados. Se formos convocar os tesoureiros dos partidos pra vim depor numa CPI, a situação vai ficar pior ainda”, afirma o senador Valdir Raupp, do PMDB-RO.
Os governistas tentaram estender a quebra de sigilo a tesoureiros de todos os partidos. Mas não conseguiram. A questão agora é saber se a CPI terá tempo suficiente para analisar todo o material.
Trabalhos da Comissão se encerram no domingo (23)
A oposição ainda tem que coletar mais de 60 assinaturas de deputados até sexta-feira (21) para prorrogar a CPI por mais um mês. Pelo calendário atual, os trabalhos da Comissão se encerram no próximo domingo (23).
A oposição já fala que não vai haver tempo para aprofundar as investigações. E planeja abrir uma nova CPI no ano que vem.
“Esta quebra de sigilo, ela virá para o Senado, para o conjunto da CPMI, e ficará à disposição da casa. E a próxima CPMI que nós vamos trabalhar para instalar no início da próxima legislatura, vamos pedir o compartilhamento de todas essas informações”, diz o deputado Rubens Bueno, do PPS-PR.
STF nega acesso à íntegra da delação premiada
João Vaccari Neto não quis comentar a quebra dos sigilos dele.
No início da noite desta terça-feira (18), o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso negou acesso da CPI mista à integra da delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
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