Novos iPhones chegam ao Brasil com tela grande e câmera 'de cinema'
Os maiores e mais finos aparelhos da Apple chegam nesta sexta-feira.
Salgados, os preços dos celulares variam de R$ 3,2 mil a R$ 4,4 mil.
Julho de 2010. O iPhone 4 acabara de ser lançado, e Steve Jobs tirava sarro dos celulares rivais por serem grandes. Aparelhos como os da linha Galaxy eram "Hummers”, os veículos que são o terror das vagas de garagem. “Você não consegue pegá-lo com a mão”, disparou. “Ninguém vai comprar isso.” De volta a 2014: falecido, Jobs já não lidera a empresa, conduzida por Tim Cook. Agora, a ordem do dia é justamente apostar nos Hummers, para fazer frente à Samsung, número um global em smartphones. É com essa estratégia que a Apple começa a vender a partir da 0h01 desta sexta-feira (14) os grandinhos iPhone 6 e iPhone 6 Plus, que têm as maiores telas já criadas para um celular pela empresa.
Antes desdenhosa, agora a Apple abraçou tanto a ideia de que as telas grandes vieram para ficar que sistema e hardware foram concebidos para fazer as pessoas se esquecerem de que aparelhos como esses não cabem mesmo na mão. Tanto que o botão liga/desliga passou do topo do aparelho para a lateral e, ao tocar duas vezes o botão iniciar, os aplicativos passam a ocupar metade da tela. Tudo para deixar os recursos ao alcance do dedão. Mas, apesar do vaticínio de Jobs, os grandinhos vendem. Com telas de 4,7 e 5,5 polegadas, os iPhones 6 e 6 plus, respectivamente, venderam 10 milhões no fim de semana de estreia, em setembro.
Com uma tela maior, a Apple aproveitou para melhorar alguns recursos que exploram o display de alta definição. Vídeos e games são exibidos como em uma televisão e sem engasgar, graças ao processador A8, o segundo de 64 bits da empresa. O volume de pixels é entre 1,3 e 2,6 vezes superior às do iPhone 5s.
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Apesar de ter evoluído em relação ao iPhone 5s (economiza 25% mais energia, tem 25% mais potência de CPU e 50% mais poder gráfico), o chip A8 é 13% mais fino. Essa e outras melhorias debaixo do chassi permitiram que os smartphones sejam os mais finos já feitos pela Apple. O 6 Plus, assumidamente um “phablet”, categoria criada pela arquirrival Samsung que mistura tablet e smartphone, é exemplo de como a mentalidade da empresa mudou desde os idos de 2010. O aparelho sabe que é grande e não tem vergonha disso: quando usado na horizontal, o conteúdo dos aplicativos é adaptado para a tela mais ampla e o teclado passa a ser completo.
Câmera 'de cinema'
É com a câmera, porém, que os aparelhos se destacam. Para começar, o hardware: a traseira possui duas lentes de LED (uma fluorescente, outra incandescente) para balancear melhor a luz ambiente. Isso faz com que fotos tiradas com flash não tenham as cores originais alteradas e aumenta os detalhes dos rostos.
É com a câmera, porém, que os aparelhos se destacam. Para começar, o hardware: a traseira possui duas lentes de LED (uma fluorescente, outra incandescente) para balancear melhor a luz ambiente. Isso faz com que fotos tiradas com flash não tenham as cores originais alteradas e aumenta os detalhes dos rostos.
O estabilizador óptico de imagem, um recurso presente apenas no 6 Plus por ter mais espaço dentro do chassi, faz as lentes se mexerem, subindo e descendo. Com isso, imagens não são prejudicadas devido à maior ou menor incidência de luz, porque o aparelho faz uma sequência de pequenas fotos e mescla todas para aproveitar o melhor de cada uma. Em vídeos, essa ferramenta balanceia os movimentos das mãos.
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