- 04/11/2017
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai continuar a martelar na tecla de que o impeachment de Dilma foi um “golpe”.
Mas, quando subir nos palanques de alguns estados brasileiros, o
petista vai estar lado a lado com os “golpistas” que sempre atacou.
Os exemplos mais notórios desta aliança são os
dos senadores peemedebistas Renan Calheiros e Eunício Oliveira, foram
favoráveis queda da ex-presidente, Dilma em agosto de 2016. Mas não é só
nas Alagoas de Renan ou no Ceará de Eunício que as conversas entre
petistas e peemedebistas estão aceleradas para alianças nas eleições de
2018. Além desses dois, há negociações em Minas Gerais, Piauí, Sergipe e
Paraná.
Pelo menos em seis estados, PT e PMDB, além de
outros partidos da base que apoiaram o impeachment, já iniciaram
negociatas para alianças locais. Em Minas Gerais, se Dilma conseguir a
vaga para disputar o Senado, o PMDB pode integrar a sua chapa. A
explicação para essa aparente contradição de princípios é, acima de
tudo, pragmática. Em especial no Nordeste, onde Lula chega a ter mais de
50% segundo as pesquisas de intenção de voto, a aliança interessa aos
dois lados: para o petista, ter candidatos fortes pode impulsionar ainda
mais suas possibilidades; para os “ex-golpistas”, ir contra um político
tão popular pode complicar as eleições. As Informações são do O globo.
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