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Nos últimos 40 anos ocorreu a multiplicação das igrejas evangélicas, resultado da carência de informação, educação e outros problemas sociais. Setores inteiros abandonados pela sociedade e o Estado passaram a ser alvo do plano de negócios das denominações neo-pentecostais.
Desde de então, essas denominações religiosas passaram utilizar estratégias de permear locais esquecidos pela sociedade carioca e pelo Estado, utilizando principalmente o assistencialismo, virando fonte de renda e poder nas suas localizações.
Durante esse período no Rio de Janeiro, tivemos também o crescimento de outros poderes paralelos(milícia, tráfico, e jogo do bicho). Em muitos casos essas atividades ilegais chegaram a expulsar outras religiões, dentre elas a religião originária africana. Pastores de seitas neo-pentecostais atacam as religiões originárias, porém, tem total carta branca diante do tráfico e da milicia para circular pelas comunidades carentes. Por que o Ministério Público nunca realizou uma investigação dessas atividades?
Na atual conjuntura chegamos na reta final dessa eleição para Prefeito do Rio de Janeiro, dentro de um vale tudo, onde o encontra-se estampado para todos verem o fracasso da atual plataforma política e também da econômica. O fundamentalismo religioso sempre foi e sempre será perigo para a sociedade, haja vista crimes cometidos em nome de Deus.
Para que um dia possamos ter um modelo verdadeiro de federação é extremamente necessário que o laicismo seja um dos princípios respeitados. As igrejas tem que se enquadrar as necessidades de uma sociedade em crescente desenvolvimento. Para ocorrer a separação do joio do trigo, é fundamental, que religião e política também estejam separados.
Religião + Política= Fundamentalismo Religioso, ou seja, resumindo: Em nome de Deus vc pode ser morto.
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