sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Um fôlego para Renan

Linha sucessória

Planalto comemora resultado do julgamento do STF, que adia decisão sobre a possibilidade de um réu assumir cargo na linha sucessória da presidência

Por: Carolina Bahia
04/11/2016 - 05h32min | Atualizada em 04/11/2016 - 05h32min

Um fôlego para Renan Jefferson Rudy / Agência Senado/
Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

Alvo de 11 inquéritos no Supremo Tribunal Federal, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ganhou um fôlego. O STF já tem votos necessários para aprovar o óbvio: que um réu não pode ocupar cargo na linha sucessória da Presidência da República. Mas o ministro Dias Toffoli quer mais tempo para estudar o caso. Era exatamente o que o Planalto precisava. Neste momento, o ideal para o governo é que Renan não se considere pressionado ou perseguido, levando adiante o compromisso de agilizar a votação da PEC do teto. Ele ainda não é réu, mas poderá ser julgado em breve. Como no meio do caminho ainda tem o recesso de final de ano, tudo indica que o peemedebista conseguirá encerrar o mandato à frente da presidência. A mudança no comando do Senado ocorre em fevereiro. Acusado de ter as despesas pagas por uma empreiteira, Renan já precisou renunciar à presidência da Casa uma vez, em dezembro de 2007. Na época, com o apoio do então governo Lula, ele escapou de ter o mandato cassado.
Peneira
Mais cedo ou mais tarde, o STF terá que retomar o julgamento e deve mesmo proibir que réus assumam cargo na linha sucessória da presidência da República. Isso servirá de peneira para futuros presidentes da Câmara e do Senado. Não são poucos os parlamentares pendurados com a Justiça.
Pé na jaca
Foto: Reprodução
A caminho do Uruguai, onde participará de atos ¿pela democracia e contra o neoliberalismo¿, a ex-presidente Dilma Rousseff fez uma parada estratégica em Pelotas para almoçar na tradicional churrascaria Lobão. Fugindo da dieta, ela saboreou assado de tira e costelão 12 horas. Antes de sair, passou pela cozinha e tirou selfies com funcionários. 
Amadureceu
Foto: Reprodução
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, desembarca em Porto Alegre ainda neste mês com a confiança de que fechará o acordo para que o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, deixe o PT e migre para o PDT.
- A nossa conversa está bastante madura. Ele deverá ser nosso candidato ao governo do Estado em 2018 – afirma Lupi.

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