Ex-governador do RJ foi preso em operação que apura compra de votos.
Defesa de Garotinho nega acusações e diz que prisão dele foi ilegal.
A ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou na noite desta quarta-feira (16) um pedido de liberdade movido mais cedo pela defesa do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, preso pela Polícia Federal.
Preso por suspeita de envolvimento com um esquema de compra de votos, Garotinho passou mal e foi levado para o hospital Souza Aguiar, no Centro, no fim da tarde desta quarta, onde passou por uma avaliação médica.
A mulher do ex-governador do Rio, Rosinha Garotinho, chegou ao hospital Souza Aguiar por volta das 2h desta quinta (17). Ela não falou com a imprensa.
No pedido de prisão de Garotinho, aceito pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira, a Justiça Eleitoral de Campos dos Goytacazes (RJ) – cidade onde o ex-governador ocupa o cargo de secretário de Governo – apontou compra de voto, associação criminosa e coação.
Garotinho foi preso nesta quarta na Operação Chequinho, que apura fraudes no programa Cheque Cidadão.
Segundo as investigações, em troca de votos, eleitores eram inscritos no programa que dá R$ 200 por mês a famílias de baixa renda.
Os advogados do ex-governador negam as acusações e dizem que a prisão foi ilegal.
Anthony Garotinho foi governador do estado do Rio de Janeiro de 1998 a 2002, quando concorreu à presidência. A mulher dele, Rosinha Garotinho, foi eleita governadora do estado, e ele foi secretário de Segurança de seu governo. Neste período, uma série de denúncias de crimes eleitorais e comuns recaíram sobre o casal.
Investigações
A Operação Chequinho investiga um esquema de compra de votos em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Segundo o Ministério Público Estadual, em troca dos votos, a prefeitura oferecia inscrições fraudulentas no programa Cheque Cidadão, que dá R$ 200 por mês a cada beneficiário.
A operação começou em setembro deste ano, quando o MPE e a PF viram um "crescimento desordenado" do Cheque Cidadão. Em dois meses, o número de inscritos passou de 12 mil para 30 mil. Desde então, a operação prendeu vereadores, eleitores e outros envolvidos no caso. Todos já foram soltos.
Garotinho foi preso nesta quarta na Operação Chequinho, que apura fraudes no programa Cheque Cidadão.
Segundo as investigações, em troca de votos, eleitores eram inscritos no programa que dá R$ 200 por mês a famílias de baixa renda.
Os advogados do ex-governador negam as acusações e dizem que a prisão foi ilegal.
Anthony Garotinho foi governador do estado do Rio de Janeiro de 1998 a 2002, quando concorreu à presidência. A mulher dele, Rosinha Garotinho, foi eleita governadora do estado, e ele foi secretário de Segurança de seu governo. Neste período, uma série de denúncias de crimes eleitorais e comuns recaíram sobre o casal.
Investigações
A Operação Chequinho investiga um esquema de compra de votos em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Segundo o Ministério Público Estadual, em troca dos votos, a prefeitura oferecia inscrições fraudulentas no programa Cheque Cidadão, que dá R$ 200 por mês a cada beneficiário.
A operação começou em setembro deste ano, quando o MPE e a PF viram um "crescimento desordenado" do Cheque Cidadão. Em dois meses, o número de inscritos passou de 12 mil para 30 mil. Desde então, a operação prendeu vereadores, eleitores e outros envolvidos no caso. Todos já foram soltos.
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