O gergelim (Sesamum indicum L.), também conhecido como sésamo, contém uma grande variedade de princípios nutritivos de alto valor biológico, como gorduras insaturadas (eficientes na redução do nível de colesterol no sangue) e lecitina, que desempenha importante função no nosso organismo.
O gergelim é, juntamente com a soja, o vegetal mais rico em lecitina.
A lecitina do gergelim, porém, é melhor que a da soja, pois esta vem acompanhada dos vários antinutrientes deste feijão.
A lecitina é um componente essencial do tecido nervoso e intervém na função das glândulas sexuais.
É um poderoso emulsificante, que facilita a dissolução das gorduras em meio aquoso.
Uma das suas funções no sangue consiste em manter dissolvidos os lipídios em geral, especialmente o colesterol, evitando assim que se depositem nas paredes das artérias.
O gergelim também contém proteínas de alto valor biológico, formadas por 15 aminoácidos diferentes, com elevada proporção de metionina; vitaminas, especialmente E, B1 e B2; minerais e oligoelementos diversos, especialmente cálcio (nove vezes mais que o leite), fósforo, ferro, magnésio, cobre e cromo; e mucilagens, que dão ao gergelim ação laxante suave.
O óleo de gergelim é rico em ácidos graxos insaturados e apresenta vários constituintes secundários importantíssimos, como sesamina, sesamolina sesamol.
Este último, com suas propriedades antioxidantes, confere ao óleo elevada estabilidade química, evitando a rancificação, fazendo do óleo de gergelim o óleo de maior resistência à oxidação entre os demais óleos de origem vegetal.
O gergelim é muito usado nos casos de:
- Problemas nervosos: esgotamento nervoso ou mental, estresse, perda de memória, melancolia, depressão nervosa, irritabilidade ou desequilíbrio nervoso, insônia. É um excelente complemento nutritivo para quem está submetido a uma grande atividade mental ou intelectual e deseja manter um bom rendimento.
- Sobrecarga física: prática esportiva, gravidez, lactação, convalescença após intervenções cirúrgicas ou doenças.
- Falta de rendimento ou de capacidade sexual tanto no homem quanto na mulher.
- Excesso de colesterol no sangue, arteriosclerose, prevenção do infarto do miocárdio e da trombose arterial.
Uma boa maneira de consumir o gergelim é tomando o leite dele, que é muito fácil de fazer.
Esse leite tem a vantagem de ser rico em cálcio e não ter lactose.
Aprenda:
INGREDIENTES
1 xícara de gergelim bege ou preto (o preto é o que tem mais cálcio)
3 xícaras de água filtrada ou mineral
MODO DE PREPARO
Deixe o gergelim de molho na água de 8 a 12 horas.
Passado esse período, jogue a água fora e fique só com as sementes hidratadas de gergelim.
Bata no liquidificador com 3 ou 4 xícaras de água (a quantidade vai depender de você querer um leite mais grosso ou não).
Coe e está pronto o leite de gergelim.
Guarde na geladeira e consuma em até 24 horas.
Com a sobra que ficou depois de coar o leite, você pode fazer o “queijelim”, a ricota de gergelim.
É só temperar com o que você quiser (alecrim, orégano, salsinha, azeite e sal, por exemplo).
Outra boa forma de consumir o gergelim é fazendo tahine, uma pasta muito saborosa que se obtém moendo as sementes dessa oleaginosa.
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O gergelim é, juntamente com a soja, o vegetal mais rico em lecitina.
A lecitina do gergelim, porém, é melhor que a da soja, pois esta vem acompanhada dos vários antinutrientes deste feijão.
A lecitina é um componente essencial do tecido nervoso e intervém na função das glândulas sexuais.
É um poderoso emulsificante, que facilita a dissolução das gorduras em meio aquoso.
Uma das suas funções no sangue consiste em manter dissolvidos os lipídios em geral, especialmente o colesterol, evitando assim que se depositem nas paredes das artérias.
O gergelim também contém proteínas de alto valor biológico, formadas por 15 aminoácidos diferentes, com elevada proporção de metionina; vitaminas, especialmente E, B1 e B2; minerais e oligoelementos diversos, especialmente cálcio (nove vezes mais que o leite), fósforo, ferro, magnésio, cobre e cromo; e mucilagens, que dão ao gergelim ação laxante suave.
O óleo de gergelim é rico em ácidos graxos insaturados e apresenta vários constituintes secundários importantíssimos, como sesamina, sesamolina sesamol.
Este último, com suas propriedades antioxidantes, confere ao óleo elevada estabilidade química, evitando a rancificação, fazendo do óleo de gergelim o óleo de maior resistência à oxidação entre os demais óleos de origem vegetal.
O gergelim é muito usado nos casos de:
- Problemas nervosos: esgotamento nervoso ou mental, estresse, perda de memória, melancolia, depressão nervosa, irritabilidade ou desequilíbrio nervoso, insônia. É um excelente complemento nutritivo para quem está submetido a uma grande atividade mental ou intelectual e deseja manter um bom rendimento.
- Sobrecarga física: prática esportiva, gravidez, lactação, convalescença após intervenções cirúrgicas ou doenças.
- Falta de rendimento ou de capacidade sexual tanto no homem quanto na mulher.
- Excesso de colesterol no sangue, arteriosclerose, prevenção do infarto do miocárdio e da trombose arterial.
Uma boa maneira de consumir o gergelim é tomando o leite dele, que é muito fácil de fazer.
Esse leite tem a vantagem de ser rico em cálcio e não ter lactose.
Aprenda:
INGREDIENTES
1 xícara de gergelim bege ou preto (o preto é o que tem mais cálcio)
3 xícaras de água filtrada ou mineral
MODO DE PREPARO
Deixe o gergelim de molho na água de 8 a 12 horas.
Passado esse período, jogue a água fora e fique só com as sementes hidratadas de gergelim.
Bata no liquidificador com 3 ou 4 xícaras de água (a quantidade vai depender de você querer um leite mais grosso ou não).
Coe e está pronto o leite de gergelim.
Guarde na geladeira e consuma em até 24 horas.
Com a sobra que ficou depois de coar o leite, você pode fazer o “queijelim”, a ricota de gergelim.
É só temperar com o que você quiser (alecrim, orégano, salsinha, azeite e sal, por exemplo).
Outra boa forma de consumir o gergelim é fazendo tahine, uma pasta muito saborosa que se obtém moendo as sementes dessa oleaginosa.
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