sábado, 16 de maio de 2015

PMDB quer Presidência em 2018 e já discute plataforma

Por Silvio Cascione e Anthony Boadle
BRASÍLIA (Reuters) - O PMDB pretende lançar candidato próprio à Presidência em 2018, quebrando um jejum de mais de 20 anos para buscar de vez o comando da República.
Fontes do partido, incluindo senadores, ex-ministros e assessores, delinearam à Reuters a estratégia da legenda, que já vislumbra o fim da aliança de 12 anos com o PT.
O PMDB contratou economistas para modernizar seu programa, que será posto em debate em congresso nacional do partido em setembro, e vem tentado aumentar sua presença nas redes sociais.
Nomes também já têm sido discutidos de maneira informal, incluindo o do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), e do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
Após anos de política sem uma ideologia clara, lideranças do partido estão em busca de uma plataforma que una as várias correntes do PMDB e ajude a quebrar a resistência de eleitores que associam a legenda com clientelismo e corrupção.
"Estamos pavimentando a estrada que nos levará a vitórias em 2018", disse Wellington Moreira Franco, presidente da Fundação Ulysses Guimarães e arquiteto do plano de renovação do partido, em meio a aplausos no Encontro Nacional de Secretários Gerais do partido, na semana passada, em Brasília.
"Não podemos perder a oportunidade que se coloca de uma maneira muito mais vibrante e concreta que no passado que é realizar um grande sonho de nosso partido: eleger o presidente da República."

Moreira Franco, ex-ministro da Aviação Civil no primeiro mandato de Dilma Rousseff, disse em entrevista à Reuters que o PT está em uma "situação difícil" e que o país enfrenta uma "crise política muito profunda"

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