- 09/11/2017
Do OGlobo:
Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal
(STF), a defesa do presidente Michel Temer se manifestou contrária a
decisão tomada pelo ministro Edson Fachin, na semana passada, de mandar
parte do inquérito em que Temer foi denunciado para a Justiça Federal.
Na prática, caso o pedido do presidente seja aceito, isso significa
paralisar o processo contra alguns investigados, como os ex-presidentes
da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Henrique Alves (PMDB-RN), o
ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e o ex-assessor presidencial
Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Isso ocorreria enquanto Temer continuar
no cargo de presidente, impedindo ainda que o juiz federal Sergio Moro,
responsável pela Operação Lava-Jato na primeira instância, toque o
processo.
Temer não será investigado pelo STF enquanto estiver na Presidência da República, uma vez que a Câmara não autorizou o prosseguimento da denúncia feita pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot em setembro. Mas, graças à decisão de Fachin, outras pessoas terão seus casos analisados pelos juízes federais Sérgio Moro, de Curitiba, e Vallisney de Souza Oliveira, de Brasília. Os advogados de Temer avaliam que o melhor é manter todo o processo unido – e parado – no STF.
Por Aguiasemrumo:
Romulo Sanches de Oliveira!
Pela primeira vez na
história da República brasileira, temos um presidente denunciado criminalmente
por atos de corrupção cometidos no exercício do mandato. Sai um homem de
confiança do Temer da cadeia e entra outro e assim por diante. Isso bastaria
para que Michel Temer tomasse a decisão de renunciar para abreviar a crise,
Michel Temer faz parte do Grupo de bandidos dos Batistas. Assim, se os irmãos
Batistas entregaram seus comparsas, melhor para o Brasil, pois preferível o
pior à dura verdade, do que uma eternização da mentira e corrupção. O Brasil
passou pela trajetória do Impeachment da Dilma e passará também pela trajetória
do afastamento do Temer (Artigo 81 CF), pois caso contrário será uma catástrofe
MORAL e ÉTICO para o Brasil. Não podemos e eu não defendo qualquer tipo de
corrupção ou safadeza de um líder político, independente do Partido. Afinal, o próprio presidente declarou há
meses que ministros denunciados na Lava Jato teriam que renunciar. Agora, o
próprio presidente foi atingido, mas ao contrário do que afirmou, promete
resistir, junto com seus ministros, muitos deles na mesma situação.
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