- 02/11/2017
O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu um inquérito contra a deputada Jozi Araújo (PODE-AP) por ameaça e lesão corporal pela suspeita de que a parlament
De acordo com o relato de Almeida, no dia 30 de setembro de 2015 ele foi abordado por volta das 19 horas por três homens encapuzados na porta de sua residência. Com uma arma apontada a sua cabeça, os homens pediam que entregasse os cheques. Diante da recusa, ele foi espancado e teve uma unha arrancada com um alicate.
“Colocaram uma arma em sua cabeça, o conduziram até uma construção ao lado de sua casa, e o torturaram; que bateram no declarante, que arrancaram uma unha do declarante com alicate, e que diziam que queriam os cheques; que o declarante falou que os cheques estavam com sua advogada, e os 3 (três) indivíduos encapuzados falaram que se ‘você ficar falando muito, da próxima vez vamos amputar sua mão’”, registra o extrato do depoimento inicial de Almeida.
Ele só procurou a polícia depois de ter sido abordado 20 dias depois do episódio por um funcionário da deputada comentando sobre a agressão. Almeida disse que só tinha comentado o tema com sua mulher e não teria como o funcionário da parlamentar saber do ocorrido. Um laudo da Polícia Técnico Científica do Amapá, anexado ao inquérito pela defesa da deputada, comprova a existência de lesões no joelho de Almeida e a extração da unha, apesar de não apontar a evidência de tortura no caso.
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