quarta-feira, 6 de julho de 2016

Há 56 dias em greve, funcionários protestam em frente a portão da USP

06/07/2016 09h02 - Atualizado em 06/07/2016 09h02

Rua Alvarenga estava fechada e tráfego estava congestionado.
Manifestantes reivindicavam reajuste salarial.

Do G1 São Paulo
Manifestação de funcionários e estudantes da USP fecha Rua Alvarenga, no Butantã, na manhã desta quarta-feira (6) (Foto: Reprodução/TV Globo)Manifestação de funcionários e estudantes da USP fecha Rua Alvarenga, no Butantã, na manhã desta quarta-feira (6) (Foto: Reprodução/TV Globo)
Estudantes e funcionários da Universidade de São Paulo (USP) realizam um protesto em frente à entrada principal da Cidade Universitária na manhã desta quarta-feira (6), no Butantã, na Zona Oeste de São Paulo.
Na terça-feira (5), os funcionários decidiram em uma assembleia pela continuidade da greve, que já dura 56 dias. Nesta manhã, estudantes e funcionários protestam contra os cortes dos salários e dizem que querem negociar com o reitor.
Os manifestante ocuparam a Rua Alvarenga por volta das 7h. Os veículos não entravam e nem saíam pela portaria principal, causando congestionamento na via e na Avenida Afrânio Peixoto.
A alternativa para os motoristas que desejam acessar o câmpus são as portarias 2 e 3, nas avenidas Escola Politécnica e Corifeu de Azevedo Marques.
Há cerca de um mês, o grupo realizou outro protesto durante a manhã, fechando todas as portarias. Na ocasião, a Reitoria da USP afirma que a Procuradoria Geral da USP entrou com uma ação para que outras interdições não fossem feitas, sob risco de multa.
Dias depois, um grupo de estudantes e representantes de movimentos negro e indígena tentou ocupar o prédio da reitoria, reivindicando a adoção imediata de cotas raciais. A Polícia MIlitar dispersou os manifestantes com bombas de efeito moral.
Reivindicações
Os manifestantes reivindicavam reajuste salarial de 12,34% para os trabalhadores, além de contratação imediata de docentes e funcionários técnico-administrativos para recompor o quadro funcional da universidade. Eles ainda reclamam do desmonte da USP, que inclui o fechamento das creches para filhos de funcionários e estudantes, degradação dos hospitais e terceirização dos restaurantes.

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