POLÍTICA DEPUTADOHÁ 3 HORAS
POR NOTÍCIAS AO MINUTo
De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo, Cunha tinha como alvos o governo de Dilma Rousseff e o empresário Benjamin Steinbruch, da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional.
Aliados de Cunha indicaram Cleto para ocupar o cargo na Caixa. Além disso, ele fez parte do conselho do Fundo de Investimento do FGTS, opinando na liberação de recursos para empresas.
Cleto revelou que usava a sua influência para cobrar propina das empresas em troca da liberação dos recursos e também atrapalhava a aprovação de projetos, a pedido de Cunha.
O delator ainda disse que, em outubro de 2014, a Companhia Siderúrgica Nacional pleiteava financiamento do FI-FGTS, via emissão de debêntures, no valor de R$ 1,2 milhão para a ampliação do Porto de Sepetiba (RJ).
De acordo com a reportagem, Cleto diz que alertou Cunha sobre a proposta, que tinha tramitação sigilosa. No entanto, o peemedebista teria dito que tinha um relacionamento muito ruim com Steinbruch e que tinha interesse na rejeição da operação. Cleto contou que, após o pedido de Cunha, pediu vista da operação e atrasou a análise em mais de um ano.
OUTRO LADO
O deputado afastado Eduardo Cunha disse em nota que nunca teve discussão sobre esses assuntos com o ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto.
"Não sou desafeto do presidente da CSN. Ao contrário, tenho relações amistosas. Desminto ter tido qualquer discussão com relação a esses assuntos", disse.
Ainda segundo a Folha, o advogado do ex-vice da Caixa, Adriano Salles Vanni, não quis comentar.
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