quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Veja lista de investigados pela Kroll na CPI da Petrobras

  • Blog obteve a lista dos investigados pela empresa Kroll, contratada pela CPI da Petrobras para levantar dados sobre o suposto esquema de corrupção na Petrobras.
    Ao todo, foram 56 contas investigadas no exterior nessa primeira fase e mais 3 contas associadas. Foram investigadas também 36 empresas em 15 paises e mais 6 propriedades pertencentes às pessoas investigadas. Veja os nomes abaixo:
    Lista com investigados pela Kroll
  • Para Lula, apenas reforma ministerial não resolve insatisfação da base

    Em uma conversa reservada com alguns senadores petistas no final da tarde desta terça (11), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva traçou uma estratégia pragmática para o governo tentar recuperar parte da base aliada no Congresso Nacional. Para o ex-presidente, não basta só a presidente Dilma Rousseff fazer uma reforma ministerial e trocar os nomes do primeiro escalão.
    Nas palavras de Lula, somente isso não é suficiente para reverter a insatisfação nas bancadas. O ex-presidente advertiu aos senadores petistas que Dilma deveria chamar os parlamentares de cada partido e procurar saber qual o motivo real das suas queixas.
    Lula avalia que, na maioria das vezes, será preciso fazer uma mudança estrutural em vários ministérios. Entre as principais reclamações dos partidos governistas está o fato de que os ministros de suas cotas não têm controle de suas próprias pastas.
    Em outra frente, Lula disse que era preciso recuperar a atuação dos movimentos sociais, colocando mais este segmento da sociedade nas ruas. Logo depois da conversa com senadores petistas, o petista seguiu para um encontro com participantes da Marcha das Margaridas, no qual ele reconheceu que Dilma pode ter cometido erros, mas disse que é preciso ajudá-la a consertá-los.
  • por Gerson Camarotti

    Reunido com Temer, Cunha desabafa: 'Não aceito a pecha de golpista'

    O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez um desabafo aos colegas durante reunião nesta quarta-feira (12) com a bancada do PMDB na Câmara e com o vice-presidente da República, Michel Temer, presidente nacional do partido. No encontro, Temer disse que era preciso ter responsabilidade com o país.
    "Eu não vou aceitar a pecha de golpista. O que a Câmara está fazendo é votar projetos que estavam parados há décadas", disse Cunha.

    Até a manhã desta quarta, alguns deputados do partido tentaram desmarcar o encontro, o que foi visto pelo grupo de Cunha dentro da legenda como uma tentativa do governo de isolá-lo.

    Mesmo assim, durante o almoço, alguns parlamentares cobraram do vice-presidente Michel Temer a liberação de emendas. Um dos mais enfáticos foi o deputado Hido Rocha (MA). Ele cobrou a promessa do governo de liberar emendas e cargos que ainda estavam emperrados no Planalto. "Até agora não saiu nada", desabafou.
  • por Gerson Camarotti

    Lula diz que governo não pode ficar na mesmice do ajuste fiscal

    No encontro da manhã desta quarta-feira (12) com o vice-presidente Michel Temer, o ex-presidente Lula disse que é preciso que o governo saia da agenda exclusiva de cortes e do ajuste fiscal.
    Na reunião, ele elogiou o pacote de propostas apresentado pelo PMDB do Senado para reaquecer a economia.

    "Não dá para ficar só falando de ajuste, ajuste, ajuste. Não dá para ficar nessa mesmice", disse Lula de forma enfática, segundo relatos.

    Lula disse ainda que é preciso avançar em pautas como o lançamento do PAC 3. Foi quando o petista foi interpelado pelo senador Jader Barbalho (PMDB-PA).
    "Não dá para lançar o PAC 3 se não resolver antes os restos a pagar de emendas dos anos anteriores. Senão, o governo perde a credibilidade", desabafou Jader.

    Na reunião, Lula aproveitou para elogiar a reação de Michel Temer na semana passada, quando o vice afirmou que era preciso reunificar o país.
    "É preciso defender o governo. Tem muito ministro que tem medo de levar vaia por falar bem do governo", criticou Lula.

    E Temer respondeu: "Eu não retiro uma única palavra do que disse na semana passada, presidente", desabafou.
  • por Gerson Camarotti

    Novo cronograma do TCU para contas de Dilma deve dar mais tempo ao Planalto

    Ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) devem se reunir nesta quarta-feira (12) para analisar o cronograma do julgamento das contas da presidente Dilma Rousseff. Um grupo de ministros defende que haja mais tempo para a análise das chamadas "pedaladas fiscais".
    O eventual adiamento daria à presidente fôlego para se rearticular no Congresso Nacional. Para o Palácio do Planalto, o pior cenário é a votação imediata das contas de 2014, o que deixaria Dilma refém do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
    Uma proposta de cronograma colocada sobre a mesa dividiria a análise das contas em três etapas. O processo que avalia se ocorreram manobras fiscais, que está a cargo do ministro Vital do Rêgo, seria apreciado pelo plenário da corte no dia 26 de agosto.
    Já o processo que irá definir quem é o responsável no governo pelas "pedaladas fiscais" pode ser julgado apenas no início de setembro. O relator desta ação é o ministro José Múcio Monteiro. Caberá a ele indicar se Dilma foi ou não responsável pelas manobras fiscais ou se a responsabilidade é de gestores de escalões inferiores, como o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e o ex-secretário do Tesouro Nacional Arno Augustin.
    Por este cronograma, somente depois de esses dois processos serem analisados pelo plenário é que as contas de Dilma do ano passado seriam submetidas à análise dos ministros do TCU. Esse processo está a cargo do ministro Augusto Nardes.
    Há ainda a possibilidade de Nardes pedir mais explicações à União, concedendo novo prazo, o que deixaria o julgamento final a partir de setembro.
    Ao Blog, ministros do TCU disseram que estão impressionados com a pressão política diante do julgamento pelo TCU desta matéria.
    Como revelou o Blog, o Palácio do Planalto espera a reversão de alguns votos no TCU depois que Dilma iniciou uma aproximação com Renan Calheiros. O presidente do Senado é próximo de três ministros da corte de fiscalização.
SOBRE A PÁGINA
Gerson Camarotti é comentarista político da GloboNews e repórter especial do Jornal das Dez. Pernambucano e torcedor do Náutico desde 1973. Jornalista formado pela Unicap com pós-graduação em ciência política pela UnB, está em Brasília desde 1996, onde passou pelas sucursais das revistas "Veja" e "Época", e pelos jornais "O Globo", "O Estado de S.Paulo" e "Correio Braziliense". Em 2013, foi enviado a Roma pela GloboNews para cobrir o conclave. Fez a primeira entrevista exclusiva do Papa Francisco. É coautor do livro "Memorial do Escândalo" (2005) e autor de “Segredos do Conclave” (2013).

Nenhum comentário:

Postar um comentário