sábado, 18 de abril de 2015

Rato? Os três últimos diretores-gerentes do FMI são investigados ou processados Fundo evita fazer comentários sobre detenção de Rodrigo Rato

Os três últimos diretores-gerentes são investigados ou processados. / REUTERS-LIVE
A prisão de Rodrigo Rato ressoou do outro lado do Atlântico, em Washington, onde o Fundo Monetário Internacional (FMI), carrega o fardo de ter seus últimos três diretores-gerentes envolvidos em processos legais de índoles diversas. Sobre o ex-ministro da Economia, detido depois de uma revista em sua casa, pesam as acusações de fraude, ocultação de bens e lavagem de dinheiro. O Fundo, que está em plena reunião anual da primavera no hemisfério norte justo nestes dias, respondeu oficialmente com um "não há comentários" ao alvoroço causado pela notícia, embora fontes próximas à instituição admitam o dano que isso possa causar para a credibilidade do órgão se os delitos forem confirmados.
O ex-ministro da Economia comandou o Fundo de junho de 2004 até novembro de 2007 e se amparou na anistia fiscal do Governo do PP, em 2012, por isso, não se sabe se as operações que a Fazenda e a Procuradoria investigam foram realizadas ou não durante o seu mandato na organização.
Além disso, os altos funcionários do FMI têm a obrigação de fazer uma declaração financeira anual na qual prestam contas dos ativos e passivos, bem como transações financeiras realizadas durante o exercício anterior. Embora não tenha concluído seu mandato, Rato recebe do Fundo uma pensão vitalícia de 80.000 dólares (245 mil reais).

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