A instabilidade no sistema do Financiamento Estudantil (Fies) e mudanças para a contratação do crédito estudantil fez com que universidades de São João da Boa Vista (SP) e Araras (SP) passassem a fazer parcerias com bancos ou oferecessem financiamento próprio para não perder os alunos. O problema tem dificultado o acesso de alguns alunos a faculdades particulares. O Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE) informou que os contratos já existentes estão assegurados. O prazo vai até o dia 30 de abril. Caso o estudante enfrente problemas, a orientação é entrar em contato pelo telefone 0800-616161.
O Fies é um programa do Ministério da Educação que tem como objetivo ajudar alunos de universidades particulares a financiar os estudos. Com as mudanças, uma das exigências é a nota mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
A instabilidade do sistema fez com que muitos alunos que ingressaram nas universidades recentemente não pudessem contar com o incentivo. O FNDE afirma que tem trabalhado para garantir a estabilidade do sistema do Fies. De acordo com o órgão, muitos estudantes já conseguiram fazer as renovações e inscrições.
O Fies é um programa do Ministério da Educação que tem como objetivo ajudar alunos de universidades particulares a financiar os estudos. Com as mudanças, uma das exigências é a nota mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
A instabilidade do sistema fez com que muitos alunos que ingressaram nas universidades recentemente não pudessem contar com o incentivo. O FNDE afirma que tem trabalhado para garantir a estabilidade do sistema do Fies. De acordo com o órgão, muitos estudantes já conseguiram fazer as renovações e inscrições.
Medidas
Para amparar os alunos que não conseguiram o Fies em 2015 em Araras, o Centro Universitário Hermínio Ometto (Uniararas) oferece uma linha de crédito. Segundo o coordenador do processo seletivo na universidade, Rafael Povedano, projeto já existia e estava desativado por conta do programa do governo federal, mas voltou a funcionar em 2015.
“O prejuízo foi muito grande, principalmente para os alunos. Aqueles que não conseguiram fazer sua matrícula e solicitar o financiamento tiveram um sonho postergado por, no mínimo, um ano. Alunos que não chegaram a efetivar a matrícula por conta da dificuldade ficaram com receio. E temos casos de alunos que acabaram fazendo a matrícula, e imagino que isso seja na maioria das instituições, e ao perceberem a dificuldade optaram por desistir do curso”, disse Povedano.
Atualmente, quase 30% dos estudantes da Uniararas cursam a faculdades com a ajuda do financiamento do governo. O programa da universidade é diferente do Fies, que possui um prazo maior para o pagamento após o término do curso. “Na Uniararas o aluno tem o dobro do prazo para pagar o curso. Com isso o valor da mensalidade dele cai pela metade. Ele não tem juros, o aluno vai pagar a parcela financiada apenas com os reajustes das mensalidades nos anos posteriores. Um curso de, por exemplo, cinco anos, ele pode pagar em 10 anos”, explicou Povedano.
Para amparar os alunos que não conseguiram o Fies em 2015 em Araras, o Centro Universitário Hermínio Ometto (Uniararas) oferece uma linha de crédito. Segundo o coordenador do processo seletivo na universidade, Rafael Povedano, projeto já existia e estava desativado por conta do programa do governo federal, mas voltou a funcionar em 2015.
“O prejuízo foi muito grande, principalmente para os alunos. Aqueles que não conseguiram fazer sua matrícula e solicitar o financiamento tiveram um sonho postergado por, no mínimo, um ano. Alunos que não chegaram a efetivar a matrícula por conta da dificuldade ficaram com receio. E temos casos de alunos que acabaram fazendo a matrícula, e imagino que isso seja na maioria das instituições, e ao perceberem a dificuldade optaram por desistir do curso”, disse Povedano.
Atualmente, quase 30% dos estudantes da Uniararas cursam a faculdades com a ajuda do financiamento do governo. O programa da universidade é diferente do Fies, que possui um prazo maior para o pagamento após o término do curso. “Na Uniararas o aluno tem o dobro do prazo para pagar o curso. Com isso o valor da mensalidade dele cai pela metade. Ele não tem juros, o aluno vai pagar a parcela financiada apenas com os reajustes das mensalidades nos anos posteriores. Um curso de, por exemplo, cinco anos, ele pode pagar em 10 anos”, explicou Povedano.
São João da Boa Vista
Em São João da Boa Vista, a Fundação de Ensino Octávio Bastos (Unifeob) também precisou buscar alternativas. Metade dos alunos da instituição conta com o Fies, e o problema atinge também os veteranos que ainda não conseguiram renovar os contratos. Cerca de 1.400 estudantes esperam por uma solução, mesmo que seja uma linha de crédito oferecida pela faculdade.
“Nós vamos oferecer uma opção de financiamento privado para os alunos que não conseguiram o Fies. Para os alunos ingressantes também temos até o final de abril para tentar. Vamos continuar brigando, se for o caso, até em via judicial para tentar garantir para esses alunos o ingresso no Fies”, apontou o reitor João Otávio Bastos Junqueira.
Em São João da Boa Vista, a Fundação de Ensino Octávio Bastos (Unifeob) também precisou buscar alternativas. Metade dos alunos da instituição conta com o Fies, e o problema atinge também os veteranos que ainda não conseguiram renovar os contratos. Cerca de 1.400 estudantes esperam por uma solução, mesmo que seja uma linha de crédito oferecida pela faculdade.
“Nós vamos oferecer uma opção de financiamento privado para os alunos que não conseguiram o Fies. Para os alunos ingressantes também temos até o final de abril para tentar. Vamos continuar brigando, se for o caso, até em via judicial para tentar garantir para esses alunos o ingresso no Fies”, apontou o reitor João Otávio Bastos Junqueira.
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