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"Sócrates acha que influenciando a opinião pública influencia a justiça"
Luís Marques Mendes disse este sábado que José Sócrates "acha que influenciando a opinião pública influencia a justiça", numa reação às respostas que o ex-primeiro-ministro deu por escrito a seis perguntas feitas pela TVI. "José Sócrates tem dois tipos de defesa: a judicial e a da praça pública", acrescentou durante o comentário habitual ao sábado na SIC.
Segundo Marques Mendes, há uma explicação para que o ex-primeiro-ministro tenha escolhido este momento para fazer a declaração. "Dentro de algumas semanas vai ser decidido o recurso que José Sócrates apresentou." Para o comentador, há duas teses em causa. Enquanto a acusação defende que o dinheiro de Carlos Santos Silva é de José Sócrates, o ex-governante "vem dizer o contrário". "Quem tem de provar coisas é a acusação, o Ministério Público."
No entanto, levanta várias perguntas. Numa delas questiona que José Sócrates peça dinheiro "de forma constante e permanente" a um amigo, lembrando que para isso "recorre-se a um banco". Marques Mendes questiona ainda se é "normal" que não haja "um recibo a provar que houve um empréstimo um ao outro" e considera importante esclarecer se Sócrates usou o dinheiro da venda da casa da mãe para pagar o empréstimo a Carlos Santos Silva, , "em todo ou em parte".
O ex-líder do PSD relembra ainda a entrevista que José Sócrates deu à RTP, "há um ano e meio", na qual referiu ter pedido um empréstimo à Caixa Geral de Depósitos em resposta à pergunta sobre como vivia em Paris. "Mas também há um amigo que o ajudou. Já que falou destes factos, por que é que deixou estas pontas soltas?", questionou.
Para o comentador, as respostas de José Sócrates são "um bom documento do ponto de vista político". "Juridicamente é irrelevante."
Em relação à visita que António Costa fez a José Sócrates no Estabelecimento Prisional de Évora, Marques Mendes considera que Costa "geriu muito bem este processo", elogiando o discurso que fez à saída. "António Costa não fez considerações de cabala ou conspiração", referiu.
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