Líderes mundiais terão grandes desafios durante o ano de 2015
Análise de Renato Machado aponta problemas que deverão ser resolvidos.
Entre eles, economia imprevisível, queda do preço do petróleo e crise russa.
O euro sofreu forte depreciação contra o dólar, na sexta-feira (2), depois de comentários do presidente do banco central europeu, o italiano mario draghi, sugerindo a adoção de estímulos monetários ao estilo do que já foi feito pelos bancos centrais dos Estados Unidos e do Japão.
A estagnação econômica e a deflação são considerados pelo Banco Central Europeu o principal perigo para a economia do bloco no momento e os desafios da economia mundial em 2015 para os principais líderes internacionais é o tema de Renato Machado, de Londres.
Uma série de crises complexas ocupa os líderes mundiais no ano que começa. A primeira tem a ver com a economia imprevisível. No caso do petróleo, o cartel do Golfo, a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), já deixou claro que não vai baixar a produção.
Portanto, o petróleo pode cair ainda mais de preço. O gás de xisto em outros países vai sair caro. Algumas empresas americanas de energia estão diminuindo as previsões.
A outra crise econômica que se arrasta é a situação precária dos países da Europa, agora com a Grécia como estopim de uma outra bomba financeira. Nisso tudo, o dinheiro dos investidores, a parte rica do mundo, corre para o dólar e os EUA estão crescendo a 4%. Alguns países emergentes estão com crescimento próximo de zero.
O risco político que permanece é a Rússia, que vai passar dois anos de dureza.
A violência no Oriente Médio é o terceiro problema que parece sem solução. Um general americano disse nesta semana que não entende o que é o Exército do Estado Islâmico. Enquanto não achar uma resposta, o Pentágono não terá uma estratégia.
Assim como as autoridades de saúde não tiveram uma estratégia eficaz contra o vírus ebola, o mundo entra em desordem em 2015.
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