Beltrame exonera comandante do Batalhão de Choque, após divulgação de mensagens de apologia à violência
O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, disse, na manhã desta segunda-feira, que exonerou do cargo o comandante do Batalhão de Choque (BPChq), o coronel Fabio Souza de Almeida. Beltrame anunciou a decisão durante a entrevista coletiva concedida no Palácio Guanabara, após a cerimônia de posse do secretariado do governador Luiz Fernando Pezão.
Segundo o secretário, não havia nenhum inquérito contra o comandante do Batalhão de Choque e que o exonerou do cargo após pegar a documentação. O secretario disse ainda que determinou a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar a conduta do oficial. Fábio é acusado de incitar policiais a usarem de violência contra manifestantes durante os protestos ocorridos em 2013, quando estava à frente do Batalhão de Operações Especiais, o Bope. Além disso, num grupo de WhatsApp, ele e outros policiais fariam críticas ao tenente-coronel Marcio Rocha, ex-comandante do BPChq, cuja fachada de sua casa foi atingida por 14 tiros em janeiro de 2014.
— Quando fiquei sabendo, me certifiquei dentro do inquérito se essas mensagens existiam e o exonerei hoje pela manhã. Fiquei horrorizado. Sempre fizemos tudo com respeito. E se outra pessoa tivesse sabido disso, deveria ter tomado providências, como o procedimento disciplinar que será aberto agora — afirmou Beltrame — Quando ele veio para a Segurança de Secretaria, não havia procedimento disciplinar algum contra ele. Esse procedimento será aberto a pedido meu.
Logo após o anúncio de Beltame, a PM informou que o novo comandante-geral, coronel Alberto Pinheiro Neto, acatou a determinação de Beltrame e tirou Fábio Almeida de Souza do cargo de comandante do Choque. Em seu lugar, assume o coronel Wilman Rene Gonçalves Alonso, que vai acumular a função temporariamente com o Comando de Operações Especiais (COE).
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