Valmir Bartole, 56 anos, foi encontrado
morto com sinais de tiros, espancamento e com o corpo coberto por óleo
diesel. Ele era o capataz da Fazenda “Bela Vista”, onde o ex-presidente
Lula frequentava constantemente.
Queima de arquivo ou latrocínio? O
GOE (Grupo de Operações Especiais) de Avaré-SP terá uma grande batalha
nos próximos dias. A missão será desvendar a morte de um funcionário de
confiança da família Bittar, proprietários de um sítio na área rural de
Manduri-SP, próximo ao Horto Florestal.
O sitio “Bela Vista” onde foi registrado a
ocorrência suspeita, é o mesmo que foi citado pela Polícia Federal
durante uma das fases da Operação Lava Jato, que investiga o
Ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva, por corrupção. A propriedade é
do ex-prefeito de Campinas-SP, Jacó Bittar e seu filho, Fernando
Bittar.
De acordo com a Polícia Militar, um rapaz que
arrenda parte das terras da fazenda, encontrou a vítima caída, durante a
manhã da quinta-feira (12), em frente à casa principal ao lado de duas
armas de fogo.
Uma equipe policial de Manduri foi acionada e os
PMs constataram que as três casas da fazenda estavam abertas e com
sinais de arrombamento. Além disso, verificaram que os cômodos estavam
revirados, mas aparentemente nada teria sido levado.
Além da Polícia Militar, equipes do GOE (Grupo
de Operações Especiais) e da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de
Avaré, foram acionados para vistoriar o local e recolher provas do
crime. O caseiro foi identificado como sendo Valmir Bartole, 56 anos.
Ele foi morto de forma brutal; o corpo continha sinais de espancamento,
marcas de tiro e ainda estava coberto por óleo diesel.
O crime intrigante ainda não tem um motivo
aparente, mas as investigações devem ir afundo no caso, já que ele era
um dos homens de confiança do ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar (PSB)
e também do Ex-presidente Lula (PT), que constantemente frequentava a
propriedade.
Operação Lava Jato:
A Polícia Federal cumpriu no dia 04 de março de
2016, um mandado de busca e apreensão na fazenda ‘Bela Vista’, que está
registrada no nome de Fernando Bittar, filho de Jacó Bittar,
sindicalista e amigo do ex-presidente Lula. Por sinal, segundo a PF,
Lula frequentava a fazenda que é localizada na área rural de Manduri,
frequentemente para descanso e reuniões confidenciais.
O mandado fez parte da 24ª fase da Operação Lava
Jato, que investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e
evasão de divisas. A ação foi batizada de “Aletheia” que é uma
referência a uma expressão grega que significa “busca da verdade”.
A família Bittar é alvo das investigações da
Polícia. A força-tarefa da Operação Lava Jato denunciou em maio de 2017,
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sob acusação de corrupção e
lavagem de dinheiro no caso do sítio de Atibaia (SP). Além do petista,
Fernando Bittar, também foi denunciado.
Em ação apresentada ao Supremo Tribunal Federal
(STF), Luiz Inácio Lula da Silva disse que o imóvel, de Atibaia, foi
comprado pelo amigo e ex-prefeito de Campinas Jacó Bittar, em 2010, para
que as duas famílias pudessem “conviver” e para que ele (Lula) pudesse
“acomodar objetos” recebidos do “povo brasileiro” durante seus dois
mandatos.
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