Entretanto, deixou escapar que é inculto, um ministro da Educação que não sabe falar corretamente o português. Rubens, o leitor, adverte: “Darcy Ribeiro deve ter se contorcido no túmulo”.
E para que este erro não se repita oferecemos uma breve explicação do Guia do Estudante sobre o tema:
A regra de ouro do português é a de que todo verbo deve concordar com o sujeito da frase, você já deve ter ouvido isso. O problema é: com o sentido de existir ou ocorrer, o verbo haver é considerado impessoal, ou seja, não tem sujeito (para quem ficou curioso: nas frases do começo do texto, as partes em negrito são analisadas como objeto direto). Nessas situações, o verbo fica sempre no singular (e na terceira pessoa).
Exemplo:
– Havia dez interessados (e não: Haviam dez interessados)
– Aqui houve alterações (e não: Aqui houveram alterações)
– Haverá sessões contínuas (e não: Haverão sessões contínuas)
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