Parente foi indicado por Michel Temer para assumir comando da petroleira.
Ele substitui Aldemir Bendine, que renunciou ao cargo nesta segunda.
O Conselho de Administração da Petrobrasaprovou nesta segunda-feira (30) a indicação de Pedro Parente para o cargo de presidente da petroleira. Ele assume o comando a partir desta terça-feira (31).
Ele substitui Aldemir Bendine, que renunciou à presidência e ao Conselho de Administração mais cedo nesta segunda, em carta enviada ao Conselho da estatal. Ele ocupava o posto desde o ano passado, quando foi nomeado no governo da presidente afastada Dilma Rousseff.
A Petrobras também informou que recebeu carta de renúncia do conselheiro Luciano Coutinho e que o cargo permanecerá vago até a eleição de um novo membro.
A assessoria do governo em exercício de Michel Temer anunciou no último dia 19 de maio que Parente seria o novo presidente da Petrobras. O anúncio ocorreu após sua ida ao Palácio do Planalto para conversa com Temer.
De acordo com o colunista Gerson Camarotti, o convite a Parente fez parte da estratégia de Temer de colocar no segundo escalão os chamados "notáveis", com perfil mais técnico. A escolha tem como objetivo blindar a Petrobras, alvo do maior escândalo de corrupção no governo Dilma. O loteamento político da estatal por PT, PMDB e PP é o foco da investigação da Operação Lava Jato.
A confirmação do novo presidente da Petrobras ocorre em meio aos anúncios do governo sobre postos estratégicos no segundo escalão, como os recentes nomes que foram divulgados para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e para a presidência do Banco Central.
Há, ainda, a expectativa de que sejam anunciados nos próximos dias os nomes dos novos presidentes de bancos públicos como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal eBanco do Nordeste.
Há, ainda, a expectativa de que sejam anunciados nos próximos dias os nomes dos novos presidentes de bancos públicos como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal eBanco do Nordeste.
Os atuais conselheiros foram eleitos em abrilem assembleia de acionistas para um mandato de 2 anos. Dos 10 conselheiros, 7 foram indicados pelo governo Dilma, incluindo o atual presidente do conselho, Luiz Nelson Guedes de Carvalho.
Perfil
Parente se formou em engenharia elétrica pela Universidade de Brasília (UnB) em 1976. Ele foi ministro entre 1999 e 2003, passando pela Casa Civil, pelo Planejamento e pela pasta de Minas e Energia. Coordenou a equipe de transição do governo de Fernando Henrique Cardoso para o deLuiz Inácio Lula da Silva.
Em 2001, foi escalado para o gabinete especial formado para enfrentar a crise energética, apelidada de “apagão”.
Depois que saiu do governo, Parente foi vice-presidente executivo do grupo RBS. Ele atuou, ainda, nos conselhos da Petrobras e do Banco do Brasil. Entre 2010 e 2014, foi presidente da Bunge Brasil, uma das maiores exportadoras do país.
Parente se formou em engenharia elétrica pela Universidade de Brasília (UnB) em 1976. Ele foi ministro entre 1999 e 2003, passando pela Casa Civil, pelo Planejamento e pela pasta de Minas e Energia. Coordenou a equipe de transição do governo de Fernando Henrique Cardoso para o deLuiz Inácio Lula da Silva.
Em 2001, foi escalado para o gabinete especial formado para enfrentar a crise energética, apelidada de “apagão”.
Depois que saiu do governo, Parente foi vice-presidente executivo do grupo RBS. Ele atuou, ainda, nos conselhos da Petrobras e do Banco do Brasil. Entre 2010 e 2014, foi presidente da Bunge Brasil, uma das maiores exportadoras do país.
Após deixar a companhia, Parente passou a se dedicar à Prada Assessoria, sua consultoria financeira para gestão de fortunas, que tem como sócia a mulher dele, Lucia Hauptman.
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