Nomes, dados bancários, endereços de e-mail, gostos pessoais, preferências sexuais de nada menos do que 32 milhões de pessoas, incluindo funcionários do governo norte-americano com "empregos sensíveis", como descreve a Associated Press, em áreas que incluem a segurança nacional.  Como era de prever, a chantagem, para tentar extorquir dinheiro, não tardou a começar. 
Vários meios de comunicação internacional dão conta de que um grupo de chantagistas, que se auto-intitula "Team GrayFlay", já começou a enviar emails a alguns dos utilizadores do Ashely Madison, ameaçando expô-los se não lhes for pago o que exigem.
Os 10 GB de dados pessoas começaram por ser publicados na "dark web", uma espécie de submundo da Internet a que não se chega através do Google, mas, como uma vez lá chegando, um simples copy/paste basta para trazer a informação para a "superfície", não tardou a que a informação ficasse facilmente disponível.
Foram expostos os perfis dos clientes, com todas as suas preferências sexuais e transições de cartões de crédito, nomes verdadeiros e moradas, documentos de trabalhador e e-mails.