Resgate evitará novo calote da Grécia, governada por Alexis Tsipras (foto: •ROMA•ZLR
(ANSA) - O Eurogrupo, fórum que reúne os ministros das Finanças da zona do euro, aprovou nesta sexta-feira (14) o terceiro pacote de resgate à Grécia, que prevê o desembolso de 86 bilhões de euros ao longo dos próximos três anos.
O acordo foi chancelado após o Parlamento de Atenas ter dito "sim", com ampla maioria, aos termos do memorando com os credores. A primeira parcela do plano deve ser de 26 bilhões de euros, dividida em duas partes: uma de 10 bilhões, disponibilizada de uma vez só para recapitalizar bancos, e outra de 16 bilhões, a ser distribuída em fases durante os próximos meses.
Entre outras coisas, o Eurogrupo exigiu que o governo grego crie e coloque em operação até o fim do ano o fundo para gerir as privatizações que serão feitas no país. Ele deverá render ao menos 50 bilhões de euros em ativos públicos cedidos à iniciativa privada, incluindo instituições financeiras estatais.
Com a aprovação do acordo, a Grécia terá dinheiro para pagar uma parcela de 3,4 bilhões de euros de um empréstimo do Banco Central Europeu (BCE) que vence no dia 20 de agosto, evitando um novo calote.
Em contrapartida, o resgate não terá a participação do Fundo Monetário Internacional (FMI), que cobra uma reestruturação da dívida grega para ajudar a nação, algo que a zona do euro ainda não se mostra disposta a fazer. (ANSA)
O acordo foi chancelado após o Parlamento de Atenas ter dito "sim", com ampla maioria, aos termos do memorando com os credores. A primeira parcela do plano deve ser de 26 bilhões de euros, dividida em duas partes: uma de 10 bilhões, disponibilizada de uma vez só para recapitalizar bancos, e outra de 16 bilhões, a ser distribuída em fases durante os próximos meses.
Entre outras coisas, o Eurogrupo exigiu que o governo grego crie e coloque em operação até o fim do ano o fundo para gerir as privatizações que serão feitas no país. Ele deverá render ao menos 50 bilhões de euros em ativos públicos cedidos à iniciativa privada, incluindo instituições financeiras estatais.
Com a aprovação do acordo, a Grécia terá dinheiro para pagar uma parcela de 3,4 bilhões de euros de um empréstimo do Banco Central Europeu (BCE) que vence no dia 20 de agosto, evitando um novo calote.
Em contrapartida, o resgate não terá a participação do Fundo Monetário Internacional (FMI), que cobra uma reestruturação da dívida grega para ajudar a nação, algo que a zona do euro ainda não se mostra disposta a fazer. (ANSA)
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