Merkel e Dilma se mostraram bastante animadas durante encontro (foto: EPA)
20 AGOSTO, 20:37•SÃO PAULO•ZLR
(ANSA) - A presidente Dilma Rousseff e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, apresentaram nesta quinta-feira (20) uma declaração conjunta dos dois países para o enfrentamento das mudanças climáticas.
O texto inclui o compromisso com a descarbonização da economia até o fim deste século, o que significa reduções drásticas de emissões de gases de efeito estufa por meio de cortes significativos no uso de combustíveis fósseis.
Segundo Dilma, a declaração reflete o compromisso de Brasil e Alemanha para o êxito da próxima Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (COP-21), em dezembro, em Paris.
"Se queremos evitar que a temperatura [do planeta] aumente em dois graus, nosso compromisso com a descarbonização no horizonte de 2100 é algo muito importante e relevante para todo o planeta", disse a chefe de Estado brasileira ao lado de Merkel. Elas deram declaração à imprensa após reunião no Palácio do Planalto.
"Temos compromisso comum de descarbonização da economia até o fim do século", acrescentou Merkel, que anunciou a criação de um fundo de 500 milhões de euros para questões relacionadas às mudanças climáticas.
Dilma também listou a restauração e recuperação florestal de 12 milhões de hectares, a meta de zerar o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030 e a neutralização das emissões de carbono associadas à supressão de vegetação na Amazônia como compromissos da declaração conjunta Brasil-Alemanha.
Apesar do documento, Dilma e Merkel não apresentaram as metas nacionais de redução de emissões de gases de efeito estufa que serão levadas à reunião do clima em Paris. Segundo Dilma, os números do Brasil só serão divulgados em setembro.
"O Brasil vai anunciar em setembro, na Conferência da ONU para adoção dos objetivos de desenvolvimento sustentável, a nossa declaração de emissões para a COP-21 à altura dos atuais desafios", adiantou.
Na declaração à imprensa, as duas chefes de Estado também destacaram a negociação do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, que devem avançar este ano com a apresentação de ofertas dos dois blocos.
Dilma ressaltou a determinação do governo brasileiro para a conclusão do acordo, e a chanceler da Alemanha disse que irá trabalhar na Comissão Europeia para acelerar as negociações.
Merkel também destacou que o Mercosul é bastante heterogêneo, mas o Brasil assumiu papel de liderança nesse processo.
O texto inclui o compromisso com a descarbonização da economia até o fim deste século, o que significa reduções drásticas de emissões de gases de efeito estufa por meio de cortes significativos no uso de combustíveis fósseis.
Segundo Dilma, a declaração reflete o compromisso de Brasil e Alemanha para o êxito da próxima Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (COP-21), em dezembro, em Paris.
"Se queremos evitar que a temperatura [do planeta] aumente em dois graus, nosso compromisso com a descarbonização no horizonte de 2100 é algo muito importante e relevante para todo o planeta", disse a chefe de Estado brasileira ao lado de Merkel. Elas deram declaração à imprensa após reunião no Palácio do Planalto.
"Temos compromisso comum de descarbonização da economia até o fim do século", acrescentou Merkel, que anunciou a criação de um fundo de 500 milhões de euros para questões relacionadas às mudanças climáticas.
Dilma também listou a restauração e recuperação florestal de 12 milhões de hectares, a meta de zerar o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030 e a neutralização das emissões de carbono associadas à supressão de vegetação na Amazônia como compromissos da declaração conjunta Brasil-Alemanha.
Apesar do documento, Dilma e Merkel não apresentaram as metas nacionais de redução de emissões de gases de efeito estufa que serão levadas à reunião do clima em Paris. Segundo Dilma, os números do Brasil só serão divulgados em setembro.
"O Brasil vai anunciar em setembro, na Conferência da ONU para adoção dos objetivos de desenvolvimento sustentável, a nossa declaração de emissões para a COP-21 à altura dos atuais desafios", adiantou.
Na declaração à imprensa, as duas chefes de Estado também destacaram a negociação do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, que devem avançar este ano com a apresentação de ofertas dos dois blocos.
Dilma ressaltou a determinação do governo brasileiro para a conclusão do acordo, e a chanceler da Alemanha disse que irá trabalhar na Comissão Europeia para acelerar as negociações.
Merkel também destacou que o Mercosul é bastante heterogêneo, mas o Brasil assumiu papel de liderança nesse processo.
Conselho de Segurança
Dilma Rousseff disse ainda que Brasil e Alemanha concordam com a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas e que a mudança é necessária para tornar o órgão mais representativo.
A presidente convidou os alemães a ampliarem os investimentos no Brasil, principalmente nos setores de infraestrutura e energia renovável e destacou a segunda etapa do Programa de Investimentos em Logística e o recém-lançado Programa de Investimentos em Energia Elétrica, com foco nas fontes renováveis.
Segundo Dilma, "diante de um momento de incerteza" no cenário econômico mundial, a parceria entre Brasil e Alemanha ganha mais importância. A Alemanha é o quarto parceiro comercial do Brasil.
Dilma disse que ela e Merkel concordaram que é importante ampliar o comércio bilateral e diversificar os produtos, "incrementando bens de maior valor agregado".
A chanceler chegou na última quarta-feira (19) ao Brasil e foi recebida em um jantar no Palácio da Alvorada. Nesta quinta, antes da reunião entre as chefes de Estado, ministros brasileiros e alemães tiveram encontros separados para tratar de suas áreas.
Brasil e Alemanha assinaram cerca de 15 acordos em áreas como inovação, pesquisa marinha, mineração, bioeconomia, educação, saúde e segurança alimentar. A visita da comitiva se deu no âmbito da primeira reunião mecanismo de Consultas de Alto Nível Brasil-Alemanha, que prevê a realização de encontros presidenciais e ministeriais a cada dois anos. (ANSA)
A presidente convidou os alemães a ampliarem os investimentos no Brasil, principalmente nos setores de infraestrutura e energia renovável e destacou a segunda etapa do Programa de Investimentos em Logística e o recém-lançado Programa de Investimentos em Energia Elétrica, com foco nas fontes renováveis.
Segundo Dilma, "diante de um momento de incerteza" no cenário econômico mundial, a parceria entre Brasil e Alemanha ganha mais importância. A Alemanha é o quarto parceiro comercial do Brasil.
Dilma disse que ela e Merkel concordaram que é importante ampliar o comércio bilateral e diversificar os produtos, "incrementando bens de maior valor agregado".
A chanceler chegou na última quarta-feira (19) ao Brasil e foi recebida em um jantar no Palácio da Alvorada. Nesta quinta, antes da reunião entre as chefes de Estado, ministros brasileiros e alemães tiveram encontros separados para tratar de suas áreas.
Brasil e Alemanha assinaram cerca de 15 acordos em áreas como inovação, pesquisa marinha, mineração, bioeconomia, educação, saúde e segurança alimentar. A visita da comitiva se deu no âmbito da primeira reunião mecanismo de Consultas de Alto Nível Brasil-Alemanha, que prevê a realização de encontros presidenciais e ministeriais a cada dois anos. (ANSA)
Fonte: Agência Brasil
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