Ao lado de dezenas de autoridades, entre elas o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, agraciado com a principal honraria, o Grande Colar da Inconfidência, Pimentel pautou seu discurso na defesa da justiça e da democracia e fez homenagens ao mártir da Inconfidência, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, considerado por ele um exemplo de luta pela cidadania.
“Não poderia ser mais adequado estarmos aqui, neste momento da história brasileira, reverenciando a figura do Tiradentes. É sua passagem pela vida que deve guiar nossa reflexão”, afirmou o governador ao relembrar a trajetória do inconfidente. “A história desse homem nos ensina que, quanto mais seletiva for a punição, mais coletiva será a impunidade. A conveniência política, momentânea, desequilibrada, não patrocina a justiça. Ao contrário, é a irmã do arbítrio e a mãe da injustiça. Tiradentes é exemplo disso”, ressaltou Pimentel.
Justiça
Ainda segundo Pimentel, não se pode atropelar, “pela ansiedade do condenar e execrar”, o processo penal. “Todo réu é inocente até que sejam esgotadas todas as possibilidades de defesa. Há tempo de acusar, há tempo de defender, mas o tempo de justiça deve ser guiado pelo eterno”, completou, durante seu discurso.
Pimentel encerrou seu discurso relembrando que hoje, em um país democrático, estava colocando medalhas onde, no passado, Tiradentes recebeu a corda da opressão. E reverenciou nomes que contribuem para a democracia. “Que o equilíbrio e a moderação presidam sempre os poderes da nossa República”, finalizou o governador de Minas Gerais.
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